Operação investiga suposta cobrança de propina para reduzir valores de multas no Naturatins

Ação é realizada pelo grupo de investigação do Ministério Público e Polícia Civil. Mandado de busca e apreensão foram cumpridos na sede do órgão em Palmas.

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Na manhã desta quarta-feira (13), um mandado de busca e apreensão foi cumprido na sede do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins), em Palmas. O órgão é alvo de operação que investiga suposto esquema de corrupção relacionado à redução de valores de multas aplicadas pelo órgão.

A operação está sendo conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Tocantins (MPTO), em conjunto com a Polícia Civil. As buscas estão concentradas no setor de protocolo e na câmara de julgamento de infrações.

O mandado foi expedido pelo juiz da 2ª Vara Criminal de Palmas. A Suspeita é que servidores possam ter solicitado vantagens indevidas para manipular processos administrativos e reduzir multas ambientais.

Quatro alvos estão sob investigação, todos eles ligados ao Naturatins. O Ministério Público conduz as investigações em conjunto, por meio da 9ª Promotoria de Justiça de Palmas, responsável pela área de defesa do patrimônio público, e da 2ª Promotoria de Justiça, responsável pela área criminal.

A decisão que autorizou as buscas aponta que membros da Comissão de Julgamento de Autos de Infração ambientais do órgão tiveram mudanças no padrão de vida “incompatíveis com seus rendimentos oficiais.”

Operação investiga suposta cobrança de propina para reduzir valores de multas no Naturatins
Foto: Divulgação/MPTO

O Naturatins informou que não teve acesso ao inquérito para poder se manifestar sobre a investigação. Também afirmou que está colaborando com as autoridades.

O órgão estadual é encarregado da execução das políticas ambientais no Tocantins. Suas responsabilidades incluem monitoramento, controle, fiscalização e cumprimento da legislação ambiental.

conforme o MP, as investigações visam apurar a prática de crimes contra a administração pública, incluindo falsidade ideológica, associação criminosa, advocacia administrativa, entre outros.

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