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No mês de junho de 2023, o número de pessoas inadimplentes aumentou 11,3% no Tocantins, em comparação ao mesmo período do ano anterior, os dados fazem parte do levantamento do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) Brasil.
Segundo o levantamento, o crescimento foi superior à média da região Norte (5,41%) e à média nacional (7,64%). No entanto, houve uma queda de -1,36% no número de devedores do estado entre maio e junho.
A pesquisa revela que cada consumidor com restrições financeiras possuía, em média, quase 2 dívidas (1,9), um aumento de 17,8% em relação a junho de 2022. O valor total dessas dívidas era aproximadamente R$ 3.324,00, em comparação a R$ 3.165,69 no mesmo período do ano anterior.
Em relação ao prazo de atraso, a média de tempo de inadimplência dos devedores do Tocantins é de 28 meses, sendo que 35% deles estão inadimplentes há 1 a 3 anos.
Número de pessoas inadimplentes por valor total das dívidas e tempo de atraso
Silvan Portilho, presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas, destaca a importância de refletir sobre o significado desses números e ressalta a necessidade dos lojistas planejarem ações para ajudar na recuperação do crédito.
“A inadimplência sempre causa preocupação, e o aumento no número de devedores nos deixa em alerta. Neste momento, estamos pensando em estratégias para recuperar esses créditos. Orientamos os lojistas a traçarem planos para auxiliar os consumidores a pagarem suas dívidas, e aos indivíduos com restrições financeiras, reiteramos a importância de negociar as dívidas, buscando um acordo com a empresa credora”, explica.
Os dados do SPC Brasil também mostram que a faixa etária com maior número de devedores no Tocantins em junho foi a de 30 a 39 anos, com uma participação expressiva de 25,9%.
A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,52% homens e 49,48% mulheres, conforme representa o gráfico a seguir:
O setor com participação mais expressiva do número de dívidas em junho no estado do Tocantins foi Bancos, com 44,7% do total de dívidas, seguido pelo Comércio (27,3%), Água e Luz (13,7%), Comunicação (7,5%) e outros (6,5%).