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Um novo recurso foi impetrado pela defesa de defesa de Marcelo Miranda (MDB) e Cláudia Lelis (PV) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na noite desta segunda-feira (23). Conforme o pedido, os advogados solicitam a subida do processo que resultou na cassação dos políticos, por caixa dois durante a campanha de 2014, para o Supremo Tribunal Federal (STF). O argumento principal é de que as provas utilizadas durante o processo foram adquiridas sem autorização judicial, o que defesa teria sido de forma ilegal.
O recurso vai para as mãos do ministro Luiz Fux, que é presidente do TSE e relator do processo. Ele vai decidir se o caso pode chegar até o Supremo.
Se o ministro negar a subida do processo, a defesa ainda pode entrar com um pedido direto no STF e forçar que o caso passe para as mãos de Gilmar Mendes.
A defesa alega que as provas utilizadas para condenar Marcelo e Cláudia foram obtidas sem autorização judicial pela polícia de Goiás, após a apreensão de um avião com R$ 500 mil e material de campanha em Piracanjuba (GO), em 2014. O material de campanha seria santinhos com as fotos de Marcelo e o então candidato a deputado federal Carlos Gaguim.
Além deste recurso, outro advogado de Marcelo Miranda entrou com um pedido de liminar no Supremo Tribunal Federal pedindo que os efeitos da cassação sejam suspensos até que todos os recursos sejam julgados pela Justiça. Enquanto isso, a eleição suplementar ocorre normalmente.
Foto: Divulgação