Nono suspeito de participar do ataque a cidade de MT é morto em confronto com policiais no TO

Troca de tiros aconteceu às margens de rodovia, entre Marianópolis e Caseara. Operação Canguçu, que faz buscas por grupo criminoso, completou 20 dias, neste sábado (29).

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Foi morto, no início da noite deste sábado (29), mais um integrante do grupo suspeito de aterrorizar Confresa (MT) e fugir para o Tocantins. O homem, ainda não identificado, foi baleado e chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Essa é a nona morte de criminosos durante a caçada, que já dura 20 dias.

As primeiras informações dão conta de qe a troca de tiros aconteceu em uma mata em frente à fazenda Carreiro, entre os municípios de Marianópolis e Caseara. O homem baleado foi socorrido e levado para o Hospital de Marianópolis. Após o confronto a polícia apreendeu um fuzil.

A caçada aos criminosos que aterrorizaram a cidade de Confresa (MT) e fugiram pelos rios Araguaia e Javaés começou no dia 10 de abril em território tocantinense. Desde então foram registrados diversos confrontos que resultaram na morte de nove suspeitos. Outros dois foram presos.

Os suspeitos estão espalhados em uma grande faixa rural dos municípios de Marianópolis, Pium, Araguacema, Caseara e também na Ilha do Bananal. Uma força-tarefa com cerca de 350 policiais de cinco estados continua mobilizada na região, percorrendo a zona rural e fazendo bloqueios em estradas e rodovias.

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Entenda

Após a tentativa de assalto em Confresa (MT), os criminosos fugiram em embarcações pelos rios Araguaia e Javaés até entrarem em território tocantinense.

Durante a fuga os criminosos também aterrorizaram fazendas no Tocantins e fizeram reféns. O medo passou a fazer parte do cotidiano dos moradores da zona rural, onde os serviços públicos e a locomoção têm sido prejudicados.

As buscas são feitas com a ajuda de aeronaves enviadas por outros estados, barcos, drone e cães. Moradores da região dão apoio com alimentos, pontos de internet, dormitório e estrutura das fazendas.

Durante a operação foi apreendido um verdadeiro arsenal com capacetes e coletes, armamento pesado e munições de uso restrito das Forças Armadas, por serem utilizados em guerra. Todo o material deverá ser entregue às polícias de Mato Grosso, onde o grupo começou a ação criminosa.

A Polícia Militar do Tocantins e de Mato Grosso identificaram dois dos integrantes da quadrilha. Eles são Raul Yuri de Jesus Rodrigues, de 28 anos, que morreu em confronto, e Paulo Sérgio Alberto de Lima, de 48 anos, que foi preso após fazer o funcionário de uma fazenda refém.

Os outros mortos e presos ainda não tiveram as identidades divulgadas.