No Tocantins, mais de 2,8 mil pessoas seguem fora de casa por conta de enchentes

Segundo a Defesa Civil, 245 moradores estão desabrigados e 2.587 desalojados nesta segunda-feira (17). Órgão monitora níveis de rios e afluentes em 32 cidades.

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Mais de 2.800 moradores estão fora das casas nesta segunda-feira (17) por causa de fortes chuvas que causam enchentes no Tocantins. Segundo a Defesa Civil, são 245 pessoas desabrigadas e 2.587 desalojadas. O Corpo de Bombeiros continua auxiliando famílias que tiveram as casas alagadas.

A Defesa Civil informou que 32 municípios estão sendo monitorados, sendo que a pior situação é em São Miguel. A cidade fica às margens do rio Tocantins – que registrou a maior cheia dos últimos 20 anos. Muitas famílias perderam tudo, estão em abrigos improvisados e contam com doações.

De acordo com o órgão, o nível do rio baixou consideravelmente nas últimas horas e as hidroelétricas de São Salvador e Peixe operam dentro da normalidade. O rio Araguaia e de seus afluentes também estão sendo monitorados em três municípios: Lagoa da Confusão, Araguacema e Caseara.

O boletim da Defesa Civil indica que a situação atual dos impactados por inundações a seguinte:

  • 245 desabrigados: Araguanã, Formoso do Araguaia, Itaguatins, São Miguel, Rio dos Bois e Pedro Afonso.
  • 2.587 desalojados: Araguanã, Dois Irmãos, Esperantina, Miranorte, Paranã, Rio dos Bois, Pedro Afonso, Tupirama, Tupiratins, Palmeirante, Bom Jesus, São Miguel, São Sebastião, Sampaio e Itaguatins.
Cheia em Sao Miguel 1
Famílias atingidas por enchentes são resgatadas em São Miguel do Tocantins — Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros

A Defesa Civil considera desabrigadas aquelas pessoas que precisaram sair de casa e foram levadas para abrigos públicos. Os desalojados são aqueles que também foram obrigados a deixar suas propriedades, mas estão em casas de parentes, amigos ou vizinhos.

Chuvas intensas são registradas no estado desde o fim de dezembro. O grande volume provocou a maior cheia do rio Tocantins dos últimos 20 anos. Comunidades ficaram ilhadas e propriedades submersas.

No dia 5 de janeiro o Governo do Tocantins decretou situação de emergência por causa das enchentes.

*Por G1