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A polícia investiga se Flaviana Gonçalves, 40 anos, teria sido obrigada a levar os corpos do restante do marido e do filho do condomínio onde a família morava. Os três foram encontrados carbonizados dentro do veículo em São Bernardo do Campo, Grande São Paulo, na estrada do Montanhão. Até o momento as principais suspeitas do caso são a filha do casal morto, Ana Flávia Menezes Gonçalves, e sua namorada, Carina Ramos.
A hipótese é reforçada pelo testemunho do porteiro do condomínio que afirma ter visto Flaviana sair do local dirigindo o veículo por volta de 1h, pouco antes do automóvel ser encontrado queimado pelos policiais às 2h.
O crime aconteceu na madrugada de terça-feira (28). No carro foram encontrados, os corpos de Flaviana junto de Romoyuki Gonçalves, 43 anos, e o filho, Juan Gonçalves, 15 anos. De acordo com informações do jornal Agora
A motivação para o crime ainda é desconhecida. Os agentes prenderam na Ana Flávia e Carina quarta-feira (29). Segundo a polícia foram encontradas manchas de sangue na roupa da filha do casal.
Ela “foi ouvida exaustivamente no primeiro dia, juntamente com a sua companheira, e a questão que levantaram é que era um problema de pagamento de agiota”, disse o delegado Paul Henry Bozon Verduraz. “Porém os investigadores percebiam algumas contradições nas versões apresentadas pelas duas”, afirmou na coletiva realizada na quinta-feira (30).
A casa da família foi encontrada revirada, com manchas de sangue em alguns dos cômodos, e foi detectado sangue na roupa de Ana Flávia. Da residência, foram levados joias, eletrodomésticos, R$ 8 mil em dinheiro, uma quantia não divulgada de dólares e uma espingarda.
A causa da morte da família, segundo laudo necroscópico da Polícia Civil, foi traumatismo encefálico, agressões na região da cabeça. Foi pedido a quebra do sigilo telefônico das suspeitas. A Justiça decretou sigilo no caso.