MPE recomenda a não retomada do concurso da PM do Tocantins por indícios de fraude

O órgão recomenda ao governo do estado que se abstenha de retomar o andamento do certame, que se encotra suspenso por decisão judicial.

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Foi expedito nesta segunda-feira (9), uma recomendação do Ministério Público  do Estado  (MPE) ao governo  do estado para que a atual gestão se abstenha de retomar o andamento do concurso  da Polícia Militar. O certame se encontra suspenso por força de decisão judicial e é investigado por suspeitas de fraude. O governo tem 10 dias para informar se cumprirá a recomendação e quais providências serão adotadas.

A primeira fase do concurso foi aplicada em março deste ano. As supostas irregularidades são  investigadas pela Promotoria de Justiça de Palmas. Conforme o órgão, inúmeras denúncias foram registradas e apontam irregularidades ocorridas em diversos locais de provas, a exemplo de envelopes violados e de aparelhos celulares apreendidos que continham as respostas das provas antes do término de sua aplicação. As suspeitas de fraude podem vir a resultar na anulação do concurso.

Na recomendação, também é destaca do que há investigações policiais em curso, ocorrendo em Palmas, Arraias e Araguaína.

Em Araguaína, a investigação resultou, inclusive, na deflagração da Operação Ateleia, realizada no dia 21 de junho, e que obteve a prisão de 14 pessoas suspeitas de terem cometido fraudes nos estados do Tocantins, Maranhão e Piauí. Para o MPE, se depender do que foi apurado nas investigações em curso, o concurso da PM deverá ser anulado, seja por via administrativa ou judicial.

Foto: Divulgação

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