Motorista de app é perseguido e morto a tiros dentro de carro no norte do Tocantins

Crime aconteceu em Araguaína e o veículo foi alvejado por mais de 10 tiros. A suspeita é de que os alvos dos criminosos seria um casal que estava entre os passageiros e conseguiu escapar.

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Na madrugada desta sexta-feira (29), um motorista de aplicativo foi morto a tiros enquanto fazia uma corria em Araguaina, no norte do estado. O crime aconteceu no setor Couto. Segundo a Polícia Militar, Jucelino de Sousa Rosa, de 35 anos, foi foi encontrado dentro do veículo com múltiplos disparos.

Moradores do setor acionaram a PM após ouvirem os tiros. Segundo informações policiais, o suspeito do crime seguiu o veículo e efetuou diversos disparos. Apesar do ataque, passageiros que estavam no carro conseguiram escapar. O automóvel apresentava marcas de tiros na porta do motorista.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi chamado, mas ao chegar no local apenas confirmou o óbito. O Instituto Médico Legal (IML) de Araguaína foi chamado para recolher o corpo.

carro alvejado 2
Foto: Divulgação

Passageiros eram os alvos

Ao investigar o local do crime, a polícia notou rastros de sangue que levavam a uma residência. Os policiais passaram então a procurar nos hospitais para localizar e identificar os passageiros que estavam no veículo. Na manhã desta sexta-feira, receberam a informação de que uma mulher ferida por arma de fogo havia sido admitida no Hospital Regional de Araguaína.

A equipe foi ao hospital e obtive o depoimento inicial da mulher, que relatou estar em um bar na cidade e ter solicitado um carro por meio do aplicativo. Ela informou aos policiais que o motorista estava sendo perseguido. Durante o trajeto, um veículo preto interceptou o carro do aplicativo, resultando em vários disparos.

Conforme a PM, a suspeita é de que os atiradores visavam ela e seu marido, em razão de uma rivalidade entre facções criminosas.

A perícia foi realizada, e câmeras de segurança que captaram detalhes do crime serão utilizadas nas investigações pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

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