Menino é apreendido após usar laser para atrapalhar piloto de helicóptero da polícia

Aeronave apoiava uma operação das policias Civil e Militar em Araguaína. O adolescente de 12 anos foi levado para delegacia e liberado em seguida.

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Um garoto de 12 anos foi apreendido após atrapalhar uma operação policial. De acordo com a Polícia Militar, o menino apontou uma caneta laser para o helicóptero do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e dificultou a visão do piloto e dos policiais, que correram risco de sofrer um acidente aéreo.

O caso aconteceu na noite de sexta-feira (17), em Araguaína, na região norte do Tocantins, Um vídeo gravado de dentro da aeronave mostra a forte luz verde.

Vídeo: Divulgação

Os policiais que estavam nas ruas foram avisados e logo em seguida localizaram o menino com o aparelho. Ele contou que pegou o laser com um amigo e “estava apenas brincando”.

De acordo com a PM, o garoto é usuário de drogas e envolvido com a criminalidade. “Ele estava na área da Feirinha e dias atrás nós já tínhamos identificado ele em outras situações, sendo ameaçado de morte. A informação é que ele já seria usuário de drogas e estaria metido em várias situações trazendo risco para a população”, explicou o sargento da PM, Rozeal Rias.

No momento da infração o helicóptero sobrevoava a cerca de 2 km de altura. O major do Ciopaer, Gustavo Boletini, conta que todos os policiais foram expostos ao perigo. “Causa muito risco porque a gente está fazendo um voo, e especialmente noturno, entra a questão da pupila dilatada. Quando bate um raio laser, a gente perde a visão temporariamente, e coloca muito em risco a aeronave”, explicou.

laser
Foto: Divulgação

O menino foi levado para a delegacia junto com a mãe, mas foi liberado em seguida. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) disse que o menor foi autuado no artigo 261 do Código Penal que criminaliza a prática de expor a perigo embarcação ou aeronave ou praticar qualquer ato para impedir ou dificultar navegação marítima fluvial ou aérea.

A SSP informou também que o garoto “sofrerá as medidas socioeducativas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e deve ser apresentado ao Ministério Público Estadual juntamente com os responsáveis para os procedimentos legais”.