Médicos contratados do pronto socorro de hospital público em Porto Nacional pedem exoneração

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Todos os médicos clínicos – que possui contrato – lotados no pronto socorro do Hospital Regional de Porto Nacional pediram exoneração. O comunicado enviado à Secretaria Estadual da Saúde foi divulgado nesta terça-feira (26). Segundo os profissionais, o ato, em caráter conjunto, se deve pela carga horária inadequada e a falta de condições necessária de trabalho e de medicamentos.

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Funcionários da unidade informaram que os médicos cumpririam somente o expediente dessa quarta-feira (27). No documento, os profissionais informam que a secretaria já havia sido avisada sobre a decisão no dia 28 de janeiro.

Sobre a questão, a Secretaria de Estado da Saúde informou que “está em contato e buscando o diálogo com os médicos clínicos do Hospital Regional de Porto Nacional de forma a manter os serviços normalizados, evitando que os pacientes da unidade fiquem desassistidos”.

No documento enviado pelos médicos, um dos motivos da decisão se deve pela circunstância salarial inadequada a carga horária, a qual sofreu aumento no mês de fevereiro. De acordo com os profissionais, essa condição faz o salário ficar abaixo do salário mínimo.

Outra questão que motivou o pedido foi as condições inadequadas de trabalho, em relação aos maquinários do pronto socorro e a faltas de medicamento, que segundo os médicos, prejudica ainda mais o atendimento aos usuários do SUS.

Reivindicações também são levantadas pelos profissionais. Eles pedem a realização de concurso público para médicos no estado e que os contratos tenha uma carga horária e remuneração adequada.

Eles também pedem o abastecimento de medicamentos em falta, como antibióticos e diuréticos básicos, bem como outros. Os médicos também reivindicam a aquisição de maquinário respirador, haja vista que o pronto socorro do hospital possui apenas um.

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