Médico morre por decorrência da Covid-19 em Palmas

Maurício Shigueo Oshiro tinha 42 anos e atuava no Hospital Geral de Palmas.

O médico Maurício Shigueo Oshiro, de 42 anos, foi mais uma vítima a morrer após complicações causadas pela Covid-19. Ele morreu neste sábado (22) no Hospital Geral de Palmas (HGP), onde trabalhava.

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A óbito foi confirmado por meio de uma nota de pesar enviada pelo Conselho Regional de Medicina. Maurício se formou na Universidade de Ribeirão Preto (SP) e fazia parte da atual gestão do CRM, como conselheiro.

“Que sua coragem e seu compromisso ético com os pacientes sejam inspiração para todos que desfrutaram da sua companhia e que seu legado de comprometimento sirva de conforto a sua família”, lamentou o CRM.

Neste sábado, foram contabilizados 1.004 diagnósticos de coronavírus e mais 17 mortes causadas pela Covid-19 em todo o Tocantins. Os dados estão disponíveis no boletim epidemiológico estadual. Segundo a Secretaria Estadual da Saúde (SES) os novos casos registrados incluem vários dias de coletas de exames. O total de infectados no estado agora é de 42.839 e o número de óbitos chegou a 573.

Médicos que não resistiram a doença

No dia 14 de junho, o médico José Amauri de Sousa Macedo morreu em decorrência da Covid-19. Ele estava internado em Imperatriz (MA). José Amaury era clínico geral concursado desde 2005, ele trabalhava no Hospital Regional de Augustinópolis (HRAU), na região conhecida como Bico do Papagaio.

Também no dia 14 de junho, o Sindicato dos Médicos no Estado do Tocantins confirmou a morte do médico Augusto Aponte Rivero, de 63 anos, em decorrência da doença. O profissional foi o primeiro médico a morrer com coronavírus no estado.

O Augusto Aponte era boliviano e concursado da Secretaria Estadual da Saúde (SES) há mais de 20 anos. Ele atuava no Hospital Regional de Porto Nacional, na região central do estado.

O médico João Neves de Paula Teixeira, de 69 anos, morreu vítima de Covid-19, no dia 28 de julho. Segundo o Conselho Regional de Medicina, ele estava internado em um hospital de Goiânia (GO) e não resistiu após sofrer complicações ocasionadas pela doença.

João Neves era pioneiro no Tocantins e atuava no município de Gurupi há mais de 30 anos, desde o início da criação do estado. Ele era ginecologista, obstetra, médico legista, agropecuarista e membro fundador da Academia Gurupiense de Letras. Atuava na linha de frente de combate à Covid-19 e atendia em dois hospitais particulares e no Hospital Regional de Gurupi.