A médica Lúcia Dantas Abrantes, de 66 anos, Morreu na tarde desta Sexta-feira da Paixão (10), após ficar internada, há mais de dez dias, na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital São Camilo de Iguatu, no Ceará. A morte por decorrência da Covid-19 foi confirmada pela secretaria de Saúde do município de Iguatu.

O estado de saúde de Lúcia se agravou nos últimos dias e ela chegou a ser entubada, mas não resistiu à infecção pulmonar. A Secretaria de Saúde do Município informou que a vítima esteve em março passado na cidade de Fortaleza e três dias após retornar a Iguatu apresentou sintomas da doença. Logo em seguida ela foi internada e o teste para a Covid-19 deu positivo.

A médica Lúcia Abrantes trabalhava na Unidade Básica de Saúde (UBS) do Sítio Gadelha, na zona rural de Iguatu. A profissional também dava plantões no Hospital Municipal de Quixelô e no Hospital Regional de Iguatu. “Era uma profissional dedicada, sempre alegre e espontânea”, descreveu o secretário de Saúde de Iguatu, Georgy Xavier.

Desdenhou a pandemia

O mais trágico é que a médica desdenhou dos riscos da doença e defendia o fim do isolamento social. Em postagens em suas rede sociais, Lúcia Abrantes defendeu que o povo fosse as ruas no protesto de 15 de março a favor do presidente Bolsonaro, mesmo com as recomendações de se evitar aglomerações de pessoas, tanto do Ministério da Saúde, quanto da Organização Mundial da Saúde.

“Dia 15 de Março do coronavírus vai invadir o Brasil …venham todos para as ruas”, escreveu.

Em outra postagem, ela também apoiou movimentos contra o fechamento do comércio de serviços não essenciais.

Veja algumas postagens abaixo:

Fotos: Reprodução

*Com informações do Diário do Nordeste