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O empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, mais conhecido como Duda Pereira, ficará preso em uma cela especial na Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional. A Justiça negou, na tarde desta segunda-feira (7), o pedido da defesa de uma sela especial no Quartel da Polícia Militar em Palmas. Na audiência, os advogados também pediram que ele respondesse em liberdade ou que fosse mandado para a prisão domiciliar. Os dois pedidos foram rejeitados.
Duda Pereira ficará em um local reservado para presos que têm nível superior, problemas de saúde ou que estão presos por atrasos no pagamento de pensão alimentícia. A Justiça ainda vai analisar a possibilidade de transferência do empresário para Palmas.
A decisão foi tomada pelo juiz Márcio Barcelos, após Duda Pereira se entregar a polícia pela manhã. O empresário é ex-presidente do Sindicato dos Revendedores de Combustíveis do Tocantins (Sindiposto) é suspeito de ser mandante do assassinato de Wenceslau Leobas, um concorrente em Porto Nacional. Ele esteve foragido por quatro meses e também foi denunciado por formar um cartel para controlar os preços dos combustíveis em Palmas.
Na chegada a delegacia, a jornalistas o ex-presidente do Sindiposto negou ter viajado para os Estados Unidos e disse “Estou me entregando por que acredito na justiça”.
O crime
Vecim foi baleado em Porto Nacional no dia 28 de janeiro, quando saía de casa para trabalhar. Ele morreu no dia 14 de fevereiro de 2016 após ficar 17 dias internado. A polícia prendeu no mesmo dia da emboscada ao empresário portuense dois suspeitos, um deles chegou a confessar a participação no crime. Os dois acusados de executar o crime Alan Sales Borges e José Marcos de Lima iriam a júri popular, no entanto José Marcos foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP), em março deste ano.
A denúncia contra Duda Pereira foi aceita pelo juiz em julho do ano passado. Ele é acusado de ser o mandante do crime e seu processo contra corre separadamente.