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A Justiça condenou o procurador do Estado Ivanez Ribeiro Campos por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. Ele provocou um acidente que matou três mulheres na avenida Teotônio Segurado, em Palmas, há mais de 11 anos.
A pena é de quatro anos de prisão, mas ela foi convertida em medidas alternativas e ele ainda pode recorrer da decisão em liberdade.
Ao medir a pena, o juiz Allan Martins Ferreira, da 2ª Vara Criminal de Palmas, considerou que o réu não era reincidente e que o crime ocorreu sem a intenção de matar. A prisão foi substituída pelo pagamento de 60 salários mínimos, que somam R$ 62,7 mil, para cada uma das famílias das três vítimas fatais além de prestação de serviços comunitários pelo período da condenação. O valor total é de R$ 188,1 mil.
O acidente aconteceu em abril de 2009. Na época, a polícia informou que o procurador estava embriagado e em alta velocidade. A caminhonete que ele dirigia invadiu a contramão e atingiu um carro de passeio.
Entre as vítimas estava a psicóloga Flávia Cardeal, que morreu no local. Já Maurilene Carneiro e Araci Silva chegaram a ser socorridas, mas morreram no hospital. O motorista do carro atingido teve ferimentos gravíssimos, mas sobreviveu.
Dez anos após o acidente, o processo não tinha sido finalizado e a defesa do acusado pediu a reconstituição dos fatos alegando que se o local fosse bem sinalizado o acidente não teria acontecido.
A Justiça também suspendeu por um ano a permissão ou obtenção de habilitação do réu para dirigir.
