Justiça condena acusado de matar o empresário Vencim Leobas a 16 anos de prisão

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A pena foi considera branda pela procuradoria de Justiça, que irá recorrer para pedir aumento do tempo de prisão.

Após 16 horas de julgamento, Alan Sales Borges, acusado de matar o empresário Wenceslau Gomes Leobas, mais conhecido como “Vencim”, foi condenado a 16 anos de prisão. O julgamento começou por volta das 10h desta segunda-feira (19). O crime aconteceu em 2016.

Conforme a sentença, Alan foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por ter dificultado a defesa da vítima e por ter aceitado pagamento para cometer o crime. O Juiz para  fixar a pena ainda levou em consideração a idade da vítima. Na época do crime,Vencim estava com 77 anos.

A pena foi considerada  “muito branda” pelo promotor de Justiça que atua no caso, Abel Leal. Ele informou que a promotoria vai recorrer para pedir o aumento do tempo de prisão.

Entenda o caso
Alan é acusado de o executor do crime e ter atirado contra Vencim. O empresário de 77 anos foi morto O homicídio aconteceu no momento saía de casa. Pelo fato da vítima ter sido pega de surpresa e desprevenida, o Ministério Público Estadual (MPE) pediu a condenação dele por homicídio com o agravante de ter dificultado a defesa da vítima.


| Vencim foi morto quando saia de casa

O Comparsa de Alan, José Marcos, foi encontrado morto dentro da Casa de Prisão Provisória de Palmas (CPPP) no dia 3 de março de 2017.

Em junho de 2016, o MPE denunciou o empresário Eduardo Augusto Rodrigues Pereira, conhecido como Duda Pereira, como sendo o suposto mandante do crime. Duda chegou a ser preso, mas foi soltou por uma liminar da Justiça. O processo contra o ex-presidente do Sindiposto tramita separadamente ao dos supostos executores.

A motivação do crime teria sido por que Vencim se recusava a participar de um cartel para alinhar o preço dos combustíveis vendidos em Palmas. Segundo a denúncia feita pelo MP, a vítima pretendia abrir um estabelecimento na capital, com a  intenção de praticar os mesmos preços do combustível vendido em Porto Nacional.

Fotos: Divulgação

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