Um jornalista foi preso em Palmas suspeito de atear fogo no carro de uma colega de trabalho, que também é jornalista. De acordo com o registro de ocorrência, o crime teria sido motivado por ciúmes após ele vê-la acompanhada de outro homem. A Polícia Militar informou que a vítima era chefe do suspeito.
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O caso ocorreu na noite de sábado (4), em frente a um hotel na capital. A vítima registrou a ocorrência na Central de Atendimento à Mulher 24 Horas. Por razões de segurança, sua identidade não foi divulgada.
Relação entre os envolvidos
Em depoimento, a mulher relatou que teve um breve relacionamento com o suspeito, mas afirmou que ele não aceitava o término. Embora o relacionamento não fosse sério, o homem teria demonstrado comportamento possessivo, conforme consta no boletim de ocorrência.
Após ser preso em flagrante, o suspeito, identificado apenas pelas iniciais A. L. A. A. pediu acesso ao celular para contatar um familiar, mas utilizou o aparelho para enviar mensagens de ameaça à vítima. Como resposta, ela solicitou e obteve uma medida protetiva expedida pela Justiça, que obriga o suspeito a manter uma distância de 400 metros da vítima e proíbe qualquer contato com ela.
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Entenda
O incêndio foi registrado por volta das 22h de sábado. Quando a Polícia Militar chegou ao local, as chamas já haviam sido controladas. Com base nas imagens de câmeras de segurança, os policiais localizaram o suspeito, de 42 anos, em uma motocicleta nas proximidades.
Durante a abordagem, o homem foi encontrado com uma caixa de fósforos e apresentava cheiro de gasolina nas mãos. No local do crime, foi confirmado que ele e a vítima trabalhavam juntos, sendo ela sua chefe.
O delegado de plantão estipulou uma fiança, mas como o valor não foi pago, o jornalista foi encaminhado para a Unidade Penal de Palmas. Ele deverá responder por dano qualificado com emprego de substância inflamável.
O caso foi inicialmente registrado na 1ª Central de Atendimento da Polícia Civil em Palmas e será encaminhado para a 1ª Delegacia de Polícia da cidade, onde seguirá sob investigação.
