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O advogado Luiz Olinto prestou um novo depoimento na tarde desta segunda-feira (3) em Araguaína. Ele é investigado no caso da mala de dinheiro encontrada às vésperas do primeiro turno das Eleições com ele em um carro da Assembleia Legislativa. No entanto, a intimação foi para falar sobre a arma de propriedade dele que estava nas mãos do policial militar Edilson Ferreira no dia em que os dois foram detidos com os R$ 500 mil em espécie dentro da mala.
O flagrante da mala foi feito pela Polícia Civil após uma denúncia de que o caso poderia ser uma extorsão. O advogado é irmão do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB). O inquérito sobre o dinheiro está com a Polícia Federal, a Polícia Civil investiga o uso da arma pelo PM.
Conforme a Polícia Civil, Luiz Olinto tem o registro e a autorização para posse da pistola, mas não tinha porte de arma para retirá-la de casa. A delegada Ana Maria Varjal disse que ele será indiciado por porte ilegal de arma com base no estatuto do desarmamento e que pode pegar até quatro anos de prisão. Na saída, acompanhado do advogado de defesa, Luiz Olinto ficou calado.
O advogado responde também a um inquérito sobre o escândalo do lixo hospitalar. Ele é filho do ex-juiz eleitoral João Olinto, apontado como dono da empresa Sancil. Toneladas de resíduos foram encontradas no galpão da empresa e enterradas em uma fazenda que pertecente à família.