Hospital público de Dianópolis fica sem médico após única profissional testar positivo para Covid-19

Moradores relatara que a unidade está sem médicos há três dias. Secretaria de Estado da Saúde não deu prazo para solucionar o problema.

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O Hospital Regional de Dianópolis está sem nenhum médico há três dias, segundo moradores. Isso porque a única profissional que atende na unidade testou positivo para Covid-19 e precisou ficar em isolamento domiciliar. A unidade além de atender a cidade e referência para outros oito municípios do sudeste do estado.

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Moradores cobram solução. Eles relatam que a unidade funciona sem nenhum médico desde a última quinta-feira (27). Quem procura o hospital é informado que só terá o profissional na próxima semana.

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou a situação e disse que fará a substituição da médica, mas informou nenhum prazo.

Não é a primeira vez que o hospital fica sem médico. Em julho deste ano o local ficou cinco dias sem o profissional para atender os casos de urgência e emergência.

No início deste mês, a Justiça mandou o governo contratar mais médicos para hospital. Na época uma denúncia do Ministério Público informou que o hospital tem 10 médicos contratados, mas cinco estavam de licença e outros quatro atendiam apenas algumas especialidades.

Também foi determinado o envio de mais ambulâncias para a unidade para possibilitar as transferências a outras unidades, quando for necessário.

Os moradores dizem que não estão tendo um direito básico garantido e pedem providências. “O hospital era de referência, mas não é mais. Falta tudo: ambulatório, atenção a saúde básica. Os servidores de lá estão trabalhando por amor mesmo”, disse outro morador.

O que diz a Secretaria de Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) informa que a médica plantonista responsável pelo atendimento no Hospital Regional de Dianópolis, na última quinta-feira, 27, testou positivo para Covid-19.

A SES destaca que a gestão da unidade já trabalha para a substituição da mesma, com a contratação de dois novos médicos, a fim de garantir a continuidade dos serviços de saúde, sem prejuízo aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na região.