O rendimento médio mensal dos homens e de pessoas brancas, no Tocantins, é maior do que mulheres, pretos e pardos, é o que aponta uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme o levantamento, se levar em consideração as faixas etárias, trabalhadores com idades entre 40 e 49 anos também estão entre os que recebem os maiores salários.
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Ainda segundo o IBGE, quem possuía, na época, nível superior completo e morava em Palmas também recebeu mais.
A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (16) e leva em consideração um levantamento feito em 2018.
Sexo e cor
O estudo aponta ainda que no ano passado 618 mil pessoas estavam empregadas no Tocantins, sendo 372 mil homens, número equivalente a 60,2% e 246 mil mulheres, 39,8%. Os homens recebiam em média R$ 2.027 e as mulheres R$ 1.756, uma diferença de R$ 271 e 15,5%.
Os trabalhadores brancos totalizavam 137 mil, enquanto pardos 383 mil e pretos eram 87 mil. Mesmo com o número de pardos sendo maior, a média do valor recebido por pessoas brancas foi superior. O trabalhadores brancos recebiam média de R$ 2.719 por mês enquanto pretos tinham rendimentos médios de R$ 1.729 e pardos R$ 1.648.
Isso significa que o valor recebido por um trabalhador branco foi 57,2% maior do que o salário recebido por uma pessoa preta e 64,9% maior do rendimento médio mensal das pessoas pardas.
Segundo o IBGE, a diferença salarial por raça e cor teve aumento significativo. Em 2017 os trabalhadores pretos recebiam cerca de R$ 842 a menos que os brancos e os pardos R$ 692.
Faixa etária e localização
Do total, 169 mil tinham entre 18 a 29 anos, 164 mil de 30 a 49 anos, 150 mil de 40 a 49 anos, 85 mil de 50 a 59 anos e 44 mil com 60 anos ou mais.
Em 2018, os homens recebiam em média R$ 2.027 por mês e as mulheres R$ 1.756, uma diferença de mas de R$ 270. Em relação a faixa etária, os adolescentes recebiam R$ 467 enquanto o salário recebido por pessoas com idade entre 40 e 49 anos ficava perto de R$ 2.388, cinco vezes maior.
Os trabalhadores que moram em Palmas também recebiam mais dinheiro por mês. Era R$ 2.720 contra os R$ 1.691 recebidos por moradores do interior do estado.
Escolaridade
As pessoas que não possuíam escolarização tiveram o menor rendimento médio, cerca de R$ 935. Por outro lado, o rendimento dos trabalhadores com ensino fundamental incompleto chegou a R$ 1.184. O grupo superou o rendimento das pessoas com ensino médio incompleto, que ganharam R$ 1.168 e das pessoas com ensino fundamental completo, média de R$ 1.074.
Já os trabalhadores com ensino superior completo ganharam, em média, R$ 4.273. O número é três vezes maior que o salário de quem tinha apenas ensino médio completo e recebia cerca de R$ 1.562.