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O corpo de um homem encontrado queimado no último sábado (17), dentro de um matagal em Paraíso do Tocantins, foi enterrado como indigente no dia seguinte. Segundo informações do Instituto Médico Legal (IML), o órgão não tem câmara fria na cidade para acomodar o corpo, que já se encontrava em avançado estado de decomposição.
Horas depois do enterro, uma mulher apareceu ao IML e se apresentou como mãe do rapaz, identificado como Lucas Costa Pereira, de 18 anos. Ela entregou um documento de identidade do filho e os exames realizados constataram ser ele a vítima. Antes do sepultamento, o instituto colhe materiais para DNA e impressões digitais.
O IML explicou, que o enterro aconteceu porque o instituto não poderia acomodar o corpo que já se encontrava em estado de decomposição. Em muitos casos, os cadáveres são encaminhados para Palmas, mas a informação é que a câmara fria do IML da capital está sem funcionar há meses.
Entenda o caso
O corpo de Lucas foi encontrado no sábado e segundo a polícia, ele teria sido assassinado na madrugada em uma chácara no setor Vila Regina. A vítima tinha marcas de perfuração pelo corpo e seu estava deformado. A suspeita é que ele tenha sido agredido a pedradas.
Uma pedra foi encontrada no local manchada de sangue. A polícia acredita que a vítima tenha sido queimada depois de morrer. Ninguém foi preso pela participação nesse crime.