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Uma operação conjunta das polícias Civil e Militar resultou na prisão, nesta segunda-feira (11), de quatro suspeitos de invadir uma fazenda avaliada em mais de R$ 10 milhões. A ação aconteceu em Alto Paraíso de Goiás, uma cidade turística na Chapada dos Veadeiros. Segundo investigadores, intenção dos criminosos é tomar posse da pro´riedade a mando de uma empresária.
Segundo o delegado José Antônio Sena, outras três pessoas estão foragidas, incluindo a empresária suspeita de ser a mandante.
Também foram cumpridos oito mandados de busca e apreensão. De acordo com a Polícia Civil, sete pessoas participaram da invasão, incluindo um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina de Goiás. Na época da invasão, apenas um dos sete suspeitos foi preso, por porte ilegal de arma.
A Polícia Civil não especificou quais dos outros sete envolvidos foram presos preventivamente nesta segunda-feira (11) e quais permanecem foragidos, exceto pela empresária.
A invasão ocorreu em 20 de agosto, na região próxima ao Vale da Lua. Quando a invasão ocorreu, a Polícia Militar do Distrito Federal afirmou que tomou conhecimento do fato e iniciou providências para apurar a responsabilidade do policial envolvido. Também ressaltou que a PMDF “zela pela ética e pelo bom comportamento de seus integrantes”.
A invasão
Segundo a polícia, a invasão ocorreu com violência. Os suspeitos abordaram os caseiros da propriedade, fazendo-se passar por policiais e alegando que estavam lá para cumprir um mandado de reintegração de posse.
No momento, os caseiros pediram a documentação e entraram em contato com a proprietária da fazenda, que também é patroa deles. Imediatamente, ela acionou a Polícia Militar de Goiás, fazendo com que os suspeitos abandonassem a chácara e fugissem.
Quando os policiais chegaram, iniciaram uma busca intensiva e localizaram os suspeitos próximos a uma rodovia.
O delegado explicou que os suspeitos detidos por invadir a fazenda disseram em depoimento que haviam sido contratados pela empresária e receberiam cerca de R$ 50 mil por mês para permanecer na propriedade. Eles afirmaram que esse contrato foi estabelecido com um valor mensal e que faziam parte de uma empresa de segurança do Distrito Federal, apenas prestando um serviço.
A polícia investiga o caso para determinar se houve pagamento e a contratação desses indivíduos para a invasão e em que circunstâncias isso ocorreu.
“Os envolvidos serão responsabilizados por crimes funcionais e outros delitos relacionados às suas ações. A pessoa que contratou será investigada como mandante desses crimes”, afirmou o delegado.
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