Governo do Tocantins prorroga prazo da 1ª fase do recadastramento de servidores

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O prazo para os servidores do Tocantins realizar o recadastramento, de forma online, foi prorrogado até o dia 1º de fevereiro. O anúncio foi feito pelo governo do estado, nessa sexta-feira (11).

Esta primeira fase do recadastramento foi iniciada no dia 18 de dezembro e estava prevista para encerrar no último dia do ano de 2018. Conforme o estado, o medida visa atualizar os dados funcionais de mais de 50 mil servidores.

Seguindo o governo do estado, os servidores que não fizeram o recadastramento terão seus salários suspensos.

A medica foi tomada após operação da Polícia Civil apontar indícios de mais de 300 funcionários fantasmas na Secretaria-Geral de Governo. Mandados de busca e apreensão foram cumpridos no Palácio Araguaia, no início de dezembro último.

Ainda segundo o governo, até o dia 31 de dezembro, data anteriormente definida como prazo final para o recadastramento, registrou-se 4.652 servidores com divergência de lotação (setor) e 1.372 com divergência de endereço. Cerca de 17% dos servidores não fizeram o recadastramento online neste prazo, com destaque para Palmas, em que 4.038 servidores não atualizaram os dados funcionais.

Segunda fase

A segunda fase do recadastramento dos servidores do Executivo Estadual será realizada de 04 a 28 de fevereiro, de forma presencial com apresentação de documentos. Será nesta fase em que serão validados os dados funcionais cadastrados de forma online.

Os servidores deverão entregar a documentação, que comprova os dados declarados, em local e data que será divulgado no Portal do Servidor

Entenda

Uma operação da Polícia Civil encontrou, no início desse mês, indícios de que haveria mais de 300 funcionários fantasmas na Secretaria Geral do Governo, que funciona dentro do Palácio Araguaia.

Embora o governo do estado negue que o recadastramento tenha relação com as investigações, a convocação do servidores aconteceu menos de um mês depois que os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na sede do governo.

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