Fazendeiro morre após ser picado por abelhas enquanto trabalhava com gado em fazenda no sul do Tocantins

Acidente aconteceu em uma propriedade rural em Formoso do Araguaia. Vítima era alérgica e teve reação grave.

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Um fazendeiro morreu após ser picado por abelhas em uma propriedade rural em Formoso do Araguaia, no sul do estado, durante o fim de semana. O pecuarista Manoel Messias Alves Bezerra, de 54 anos, estava fazendo o manejo do gado junto com vaqueiros da propriedade, quando foi surpreendido por um enxame.

O fazendeiro estava a cavalo e o animal acabou esbarrando em uma colmeia. Os insetos atacaram todo o grupo, mas Manoel Messias era alérgico.

A Defesa Civil relatou que o fazendeiro sofreu várias ferroadas e acabou morrendo por asfixia durante um choque anafilático, que é uma reação alérgica grave. Amigos da vítima contaram que ele sempre andava com antialérgico, mas nesse dia estava sem a medicação.

O tenente-coronel Wellington Moura, do Corpo de Bombeiros, explica que as pessoas alérgicas devem ficar atentas e se possível evitar áreas com possível incidência de abelhas. “A pessoa às vezes toma picada de uma abelha, vê que aquela região ficou bem inchada. Pode ter o edema de glote, que é a falta de ar. Então procurar o médico para tentar identificar”, explicou.

O militar também alertou que o estado está entrando em um período em que esses acidentes podem se tornar ainda mais comuns.

“Nós estamos em um período de início de queimadas. Então nesse período existe uma grande migração de abelhas, que vem para a zona urbana e podem atingir pessoas que tem alergia ou não. Dependendo da quantidade de picadas também pode ter problemas”, explicou.

Só em Gurupi, no sul do estado, o corpo de bombeiros recebeu mais de 50 chamados relacionados à presença e ataque de abelhas em 2023.

“Evitar o máximo possível o contato porque se tentar remover esses insetos eles vão ficar agressivos e tentar atacar. Importante nesse caso fazer o contato com o Corpo de Bombeiros que vai passar a orientação correta de como fazer a retirada desses insetos”, contou.

Por G1