O medo é a sensação vivida pela família de Maycon Ribeiro Silva, de 25 anos. O rapaz foi encontrado morto em Palmas, no sábado (4), numa região de mata ao lado da estrada vicinal que leva ao aterro sanitário em Taquaralto. “A família esta assustada, houve o assassinado e o pessoal não sabe quem foi (autor), o que aconteceu, por isso estamos com pé atrás e sem saber em quem confiar”, conta uma tia paterna que ajudou a criar o jovem e pediu para não ser identificada.
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Conforme a Polícia Civil, latas de cerveja e um chaveiro com foto foram localizados perto do corpo. Segundo a perícia, foi possível constatar que ele levou pelo menos cinco tiros. A vítima foi encontrada por um morador que procurava frutas silvestres e sentiu um mau cheiro.
Sem entender e sem muitas informações sobre o caso pela polícia, a família procura de respostas e espera que a justiça seja feita. “Eu queria que quem fez isso com ele pagasse pelo que fez, mas também creio na justiça de Deus, que não falha nunca”, conta.
Ao falar do sobrinha, a mulher conta que ele era “era uma pessoa maravilhosa e não tinha nada de ruim para fala dele”. Maycon, que já foi jogador de futebol e trabalhava com vendas, deixou três filhos, um menino e duas meninas de idades entre 3 a 5 anos.
“Nós dá família por parte de pai vimos ele pela última vez no dia 25, dia de natal”, conta a tia. Segundo ela, quando encontraram o corpo e começou a circular imagem do chaveiro com a foto a familía já tinha noção de que era o Maycon.
A ex-companheira usou a rede social para se manifestar sobre morte do rapaz.
“Seus dias de luta terminaram, seus dias de gloria chegaram, e agora o céu azul é todo seu, meu coração chora e a minha alma declara luto eterno pela sua partida tão dolorosa. É uma dor inexplicável, por tamanha injustiça. Nosso relacionamento acabou a 1 ano atrás, mais nunca deixei de te estender a mão no momento que mais precisou, e você fez o mesmo por mim, não me arrependo de nada disso e faria tudo novamente se preciso fosse”, escreveu.
Segundo o Instituto Médico Legal (IML), o reconhecimento do corpo foi feito pelo da papiloscopia (impressões digitais). Após ser liberado, o corpo foi levado para Porto Nacional, onde foi enterrado. Devido o corpo está em estado de decomposição, não houve velório.

Investigação
Após ser questionada, a Secretaria de Segurança Pública informou que o caso segue em investigação pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa. Disse ainda que até o momento não foram identificados suspeitos e que no momento oportuno, mais informações serão repassadas.