Estado apura conduta de servidores no dia em que ‘Dad Charada’ foi encontrado morto em cela de presídio

Uma sindicância foi aberta pela Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça para apurar os fatos. Carlos Augusto Silva Fraga morreu dentro de cela da Unidade Penal Barra da Grota, em Araguaína.

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Uma sindicância foi instaurada para investigar a morte de Carlos Augusto Silva Fraga, conhecido como ‘Dad Charada’, encontrado sem vida em uma cela no presídio Barra da Grota, em Araguaína, no norte do Tocantins. O procedimento foi determinado pelo secretário de Cidadania e Justiça, Deusiano Pereira de Amorim.

‘Dad Charada’ era apontado pela polícia como mentor de aproximadamente 50 homicídios na capital. Ele foi preso no Rio Grande do Sul e transferido para o Tocantins em 11 de julho. Poucos dias após sua chegada, no dia 23, ele foi encontrado morto na cela.

Foto: Divulgação

Embora a informação inicial aponte para um possível suicídio, a família questiona essa versão devido a ameaças recebidas por Charada. Advogados entraram com pedido judicial para um novo exame, a ser realizado pelo IML de Palmas.

A morte do detento ganhou ampla repercussão nacional. O velório ocorreu na casa da mãe em Palmas e foi estendido por três dias devido a um impasse judicial.

Foto: Divulgação

O caso está sendo investigado por uma Comissão Permanente de Procedimentos Disciplinares e Sindicância, com livre acesso ao setor a ser investigado, tem prazo de 30 dias para conclusão das apurações.

Apontado como um dos principais responsáveis por uma série de mortes em Palmas, ‘Dad Charada’ havia mudado de facção recentemente, o que resultou em conflitos entre grupos criminosos.

A Secretaria da Cidadania e Justiça assegurou que o detento recebeu atendimento adequado desde sua chegada ao presídio, e a sindicância visa averiguar a adoção correta das medidas protocolares em casos de mortes de custodiados dentro do sistema prisional.