Enfermeiros denunciam a falta de médicos em hospitais públicos de Porto Nacional

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Enfermeiros de Porto Nacional procuraram a delegacia do município para denunciar a falta de médicos em unidades hospitalares da cidade. O ocorrência foi nessa quarta-feira (2).

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Conforme a Polícia Civil, os profissionais relataram que no Hospital Regional da cidade, por exemplo, estava apenas com um médico e que ele atendia somente pacientes em situações graves.

Segundo apurou a polícia, a unidade de saúde teria ficado sem médicos após as exonerações de funcionários anunciadas pelo governo Mauro Carlesse.

Ainda segundo a polícia, após as denuncias, uma equipe foi até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade e ao hospital público infantil Tia Dedé. Nos locais, ficou constado que os médicos que estavam atendiam nessas unidades não eram suficientes para a quantidade de paciente.

Hospital de Porto Nacional
No Hospital Regional apenas um médico estava atendendo

A polícia informou também que as denúncias foram encaminhadas e encaminhadas ao Ministério Público e que continuará a acompanhar o caso.

O Ministério Público informou que que requisitou informações ao secretário estadual de saúde sobre a situação das unidades hospitalares em Porto Nacional, a fim de tomar as medidas administrativas e judiciais cabíveis.

O órgão também dez uma recomendação para que o atendimento no Hospital Regional e na Maternidade Tia Dedé seja regularizada em 24 horas.

O outro lado

A Secretaria de Estado da Saúde voltou a alegar que os serviços essenciais não serão prejudicados com as reduções de servidores. Disse ainda que o redimensionamento se faz necessário para o enquadramento do Estado na legislação de responsabilidade fiscal, que vinha sendo descumprida.

Por meio de nota, o governo disse que está trabalhando para que nas próximas horas todos os contratos necessários para a manutenção dos serviços essenciais sejam regularizados e que os atendimentos na saúde são realizados em rede, sendo disponibilizados atendimentos médicos de média e baixa complexidade nos municípios do Estado, disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e Unidades de Pronto Atendimento (UPA).

Ainda segundo a nota, os atendimentos hospitalares são realizados apenas para casos mais graves e complexos.

Fotos: Divulgação

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