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A Prefeitura de Araguaína irá multar duas empresas envolvidas no escândalo do lixo hospitalar em R$ 22 milhões. Conforme a informação passada pelo município, a Agromaster S/A, que é dona do galpão onde toneladas de lixo foram encontradas, vai receber multa de R$ 10 milhões e a Sancil Sanantônio, que responde pelo recolhimento do material, de R$ 12 milhões
A polêmica envolvendo o lixo hospitalar de hospitais públicos do Tocantins começou no início de novembro, depois que fiscais da Prefeitura de Araguaína encontraram um galpão com toneladas de resíduos. O local foi ligado a duas empresas que pertencem à família do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB).
O escândalo do Lixo Hospitalar começou quando polícia Civil encontrou mais lixo hospitalar em um galpão enterrado em uma fazenda da família Olinto. Os resíduos foram localizados no último final de semana, graças a uma denúncia anônima. A Prefeitura de Araguaína informou que o governo do Estado será notificado a pagar o valor gasto pelo município para coletar o lixo irregular recolhido na cidade.
Ainda segundo o relatório, as empresas Sancil Sanantônio Construtora e Incorporadora, que seria do pai do deputado estadual Olyntho Neto (PSDB), o ex-juiz eleitoral e advogado João Olinto, e a Agromaster, dona do caminhão encontrado no hotel, descumpriram normas e princípios de proteção ambiental. A segunda firma seria do Olyntho Neto, que negou envolvimento no esquema.
A fiscalização apontou ainda que além do depósito irregular, as empresas não tinham licença ou autorização para funcionamento. Além disso, o galpão encontrado no distrito agroindustrial estava em total desacordo com as normas ambientais e não possuía licença ambiental.
João Olinto e ou outro filho, Luiz Olinto, chegaram a ser presos pela polícia, mas tiveram as prisões revogadas.