Em Palmas, prefeitura libera Igrejas para realizar celebrações da Páscoa de forma presencial

Decreto que entra em vigor na próxima semana também libera as missas e cultos. Igrejas deverão seguir o protocolo de segurança estabelecido em junho do ano passado.

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Os cultos, missas e reuniões religiosas estão liberados em Palmas a partir desta sexta-feira (2). Esses encontros, na forma presencial, estavam proibidos desde início de março, quando a prefeitura estabeleceu medidas restritivas para combater a pandemia de coronavírus. Com isso as igrejas poderão reabrir para as celebrações da Páscoa, mas deverão seguir o protocolo e as condições estabelecidas pelo município em junho do ano passado.

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A reabertura presencial para as igrejas foi liberada no decreto Nº 2.019, publicado pelo município nesta quinta-feira (1°). O texto prorrogou novamente a suspensão das atividades não essenciais até domingo (4).

A partir de segunda-feira (5) vai começar a vigorar em Palmas o decreto Nº 2.020. O texto é menos restritivo, promovendo a reabertura das atividades econômicas. Instituições religiosas também terão o funcionamento liberado, seguindo as medidas de prevenção à Covid-19.

Protocolo para as igrejas

Para a realização das celebrações, a partir desta sexta-feira (2), os líderes precisam seguir as regras estabelecidas no decreto Nº 1.905, de 10 de junho de 2020, como por exemplo, respeitar a lotação máxima de 30% da capacidade do templo.

Além disso, todos os fiéis devem usar máscaras de proteção durante o período em que estiverem no local, exceto para aqueles que estiverem ministrando as liturgias e as músicas.

Veja as outras regras:

  • Os lugares de assento deverão ser disponibilizados de forma alternada entre as fileiras de cadeiras ou bancos, devendo ser retirados ou bloqueados aqueles que não podem ser ocupados.
  • Assegurar que todas as pessoas, ao entrarem no templo, higienizem as mãos com álcool gel 70%, disponibilizado por meio de dispensadores na porta, na secretaria, nos locais em que possam ser realizadas as gravações para transmissão de cultos e missas e recepção;
  • Adotar medidas internas, especialmente aquelas relacionados à saúde no trabalho;
  • Sempre que possível, manter todas as áreas ventiladas, incluindo, locais de alimentação;
  • Realizar procedimentos que garantam a higienização do templo, intensificar a limpeza das áreas internas com desinfetantes próprios para a finalidade e realizar frequente desinfecção com álcool 70% nas superfícies, como maçanetas, mesas, teclados, mouse, materiais de escritório, balcões, corrimãos, interruptores, banheiros, lavatórios, pisos, entre outros;
  • Os atendimentos dos fiéis devem ser feitos com horário agendado, com distância mínima de dois metros entre as pessoas, exceto para famílias;
  • o atendimento dos fiéis que fazem parte dos grupos de risco, como idosos, hipertensos, diabéticos e gestantes deve ser feito em domicílio;

O decreto de junho também diz que os líderes devem orientar aos frequentadores que não poderão participar das celebrações e liturgias caso apresentem sintomas de resfriado e gripe.

O cumprimento das regras será fiscalizado pelas equipes de vigilância sanitária e órgãos de segurança pública. Aqueles que não cumprirem o que estabelece o decreto ficam sujeitos às penalidades administrativas, civis e criminais, inclusive a cassação do alvará caso haja reincidência.

Por G1