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A Polícia Civil informou que as digitais de um homem que foi morto no último dia 3 de agosto durante um confronto com a Polícia Militar em Palmas foram encontradas em pelo menos duas casas da capital que foram alvos de assaltos na semana que antecedeu o tiroteio. Um dos crimes foi no dia 29 de julho na Arso 53 (507 Sul) e o outro no dia 3 de agosto, horas antes da morte do suspeito, na Arso 62 (605 Sul).
A comparação das digitais foi feita por papiloscopistas do Instituto de Identificação após a perícia feita nas duas cenas de crime constatar que havia fragmentos com boas chances de serem identificados nos locais. Os laudos serão colocados no inquérito sobre os dois roubos. Os dois casos estão com a Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores, (DERFRVA), porque em um dos assaltos o veículo da vítima foi levado.
O nome do homem que seria o assaltante não foi divulgado nem pela Polícia Civil, nem pela Polícia Militar.
A comparação da biometria foi feita apenas após a morte do suspeito. Segundo a polícia, ele respondia a outros inquéritos, também relacionados a crimes contra o patrimônio.
O confronto
A Polícia Militar afirmou que o confronto aconteceu depois que equipes da corporação conseguiram localizar uma caminhonete que havia sido roubada ainda durante a madrugada. Afirmou ainda que durante o assalto os criminosos agiram com violência contra as vítimas, em uma casa na quadra Arso 62 (605 Sul), e roubaram o veículo, além de uma bicicleta e uma televisão.
Os policiais fizeram buscas durante o dia até que localizou o veículo aparentemente abandonado próximo de um matagal na Arno 44 (409 Norte). A PM afirma que os policiais se aproximaram e dois suspeitos que estavam no local fugiram para um matagal, atirando contra os PMs.
Os policiais também atiraram e atingiram um dos suspeitos, que morreu no local. O outro criminoso conseguiu escapar. Os PMs não se feriram.