Eleição Suplementar | Paulo Mourão se retira e PSOL e Rede confirmam Máuro Lúcio e Márlon como candidatos

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Um clima tenso parece imperar nos bastidores da definições dos candidatos que irão disputar a eleição suplementar para governador do Tocantins. O deputado estadual Paulo Mourão confirmou que retirou a sua candidatura para governador na eleição suplementar pelo Partido dos Trabalhadores (PT). Na convenção da sigla, marcada para esse domingo (22), a discussão deve girar em torno das composições que serão feitas para garantir a candidatura a vice-governador.

Segundo informações de pessoas ligadas ao partido, os representantes da sigla se encontram reunidos para decidir se apoiarão a senadora Kátia Abreu o o ex-prefeito Carlos Amastha.

PSOL
Na convenção realizada na tarde deste sábado (21), em Palmas, o Partido Socialismo e Sociedade confirmou o procurador da República, Mário Lúcio Avelar como candidato. Como plataforma de campanha, ele apresentou uma série de políticas públicas para serem implementadas. “A proposta passa pelo equilíbrio das contas públicas e de recuperação da capacidade de desenvolvimento do estado. É preciso haver um choque de gestão para recuperar o equilíbrio fiscal. E a partir daí deixar o estado em condições de desenvolver políticas públicas com base em transparência”, pontuou.

REDE
O ex-juiz Márlon Reis foi homologado como candidato pelo Rede Sustentabilidade. A confirmação aconteceu na convenção da sigla realizada na tarde ontem, na capital. Márlon é natural de Pedro Afonso e é um dos idealizadores da Lei da Ficha Limpa.

Para o ex-juiz, o período , que compreende se julho a dezembro, o qual será gerido pelo vencedor da eleição suplementar é de extrema importância. “São seis meses que podem ser adotadas medidas preparatórias para um quadro real principalmente no combate à corrupção”, ressalto o candidato.

Essas convenções foram as primeiras a serem realizadas no estado. O prazo segue até este domingo (21), quando outros partidos também anunciarão os seus pré-candidatos.

Entenda
Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de março por captação irregular de recursos e caixa 2. No entanto, no dia 6 de abril, uma liminar do ministro Gilmar Mendes do Supremo Tribunal Federal o reconduziu ao cargo de governador, até que o TSE julgasse os embargos de declaração, instrumento jurídico usado para esclarecer pontos contraditórios da sentença. Na última quarta-feira (18), os ministros do tribunal rejeitaram os embargos e decidiram manter o afastamento de Marcelo.

Com a decisão do TSE, Mauro Carlesse, presidente da Assembleia Legislativa, reassumiu o cargo e fica até que seja realizada a eleição suplementar ou até que o ministro Gilmar Mendes julgue outra liminar do governador cassado Marcelo Miranda.

Fotos: Divulgação

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