O corpo da  Minaene Franco, de 36 anos, chegou em Gurupi, região sul do Tocantins, na manhã desta sexta-feira (29), por volta das 11h. O enterro deve ocorrer no Cemitério Santo Antônio, no centro da cidade, durante a tarde.

A cozinheira  foi encontrada morta no início de novembro e o principal suspeito do crime é o próprio filho dela. O corpo saiu da Espanha nesta quinta-feira (28) e foi transportado de avião até Brasília. Depois seguiu em carro funerário para Gurupi.

Um tio de Minaene contou ao G1 que o enterro deve ocorrer ainda na tarde desta sexta-feira (29) devido ao longo período que o corpo ficou na Espanha aguardando ser repatriado. O velório acontece em uma funerária no centro da cidade.

O translado do corpo só foi possível graças a ajuda de parentes, amigos e até vizinhos de Minaene na Espanha. De acordo com o tio, o governo brasileiro não ofereceu nenhuma ajuda financeira. “Deu um pouco de trabalho porque foi um custo grande, mas Deus abençoou e deu tudo certo”, informou Elismar José dos Santos.

O Consulado-Geral do Brasil em Madri tem conhecimento do caso e disse que não ajudou nos custos do translado do corpo porque não há previsão legal para isso.

O crime

Minaene foi encontrada morta na cidade espanhola de Foz, na província de Lugo, na região autônoma da Galiza. Ela é natural de Gurupi e vivia na Espanha há 14 anos e trabalhava como cozinheira. O filho dela, um adolescente de 16 anos, está detido no país suspeito do crime.

Segundo a família, a polícia da Espanha informou que a tocantinense foi morta a facadas e o corpo encontrado dentro de uma mala em um armário.

Segundo familiares, o filho da tocantinense foi buscar atendimento porque estava com um ferimento na mão, mas levou o cartão errado [era o cartão da mãe] para o atendimento. Os medicos desconfiaram e chamaram a polícia.

Os vizinhos também teriam desconfiado do desaparecimento de Minaene. Durante buscas na casa deles, a polícia encontrou o corpo da mulher. A irmã também informou que ela tinha reclamado que o filho estava se comportando mal, mas não havia motivos para o crime.