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O corpo do policial militar Eltas Max Barbosa da Nobrega, de 33 anos, natural da Paraíba, que faleceu na tarde de segunda-feira (15) em Palmas, Tocantins, após ser baleado durante uma briga em um bar, já foi repatriado para seu estado de origem.
Segundo informações, o corpo chegou em um voo fretado pela Polícia Militar de Tocantins ao aeroporto Castro Pinto, em Bayeux, e foi então transferido para um carro funerário, dando início a um cortejo escoltado por vários veículos da Polícia Militar da Paraíba até o Quartel do Comando Geral da PM, em Cabedelo, onde ocorrerá o velório.
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Um vídeo que circula nas redes sociais mostram o inicio do cortejo. Assista:
O sepultamento de Eltas está agendado para as 11h da manhã desta quarta-feira (17), no cemitério São José, no bairro Cruz das Armas, em João Pessoa. O soldado integrava do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Paraíba, tendo ingressado na corporação em 2019.
O corpo foi liberado para os familiares nesta terça-feira (16). A Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), através da 1ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (1ª DHPP) de Palmas, está encarregada das investigações sobre o caso.
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O suspeito identificado como Ezequiel de Sousa Santos, de 24 anos, membro da Polícia Militar do Tocantins, é apontado como autor do crime. Ele alega ter agido em legítima defesa após ser agredido. Após se apresentar na delegacia na manhã de segunda-feira (15) e prestar depoimento, foi liberado para responder ao processo em liberdade.
Entenda
Testemunhas relatam que a confusão ocorreu durante a madrugada de segunda-feira (15) em um bar em Palmas. A vítima, Eltas Max, foi socorrida por amigos e encaminhada ao Hospital Geral de Palmas, mas foi a óbito assim que deu entrada na unidade.
A Polícia Militar da Paraíba informou que Eltas não estava matriculado em nenhum curso ou atividade institucional no momento do crime. O caso está sendo investigado pela esfera civil devido à natureza do crime.
A defesa do soldado tocantinense Ezequiel de Sousa Santos argumenta que ele agiu em legítima defesa para proteger sua própria vida ao ser atacado por homens armados, que ele posteriormente descobriu serem policiais militares da Paraíba. O suspeito se apresentou voluntariamente às autoridades e está colaborando com as investigações.