Depois das últimas e atípicas reviravoltas na política tocantinense, com direito a “tira” Marcelo Miranda e assume Mauro Carlesse, para depois “retira” Carlesse para Marcelo reassumir, para mais uma vez “retirar” Marcelo e Carlesse voltar de novo ao comando do governo do Tocantins de forma interina, as eleições suplementares voltam para pauta central de discussões no estado.
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Já anunciadas anteriormente, as eleições suplementares volta a cena para escolha do próximo governador que comandará o estado até 31 de dezembro próximo. O calendário foi mantido e o pleito irá acontecer no dia 3 de junho.
E para não deixar de ser atípica, a corrida eleitoral suplementar pode contar com o maior número de candidatos ao Palácio Araguaia na história do estado mais novo da federação. Também é vista uma grande chance, de pela segunda vez, o Tocantins ter um segundo turno para governador. O que só aconteceu no pleito de 1998, decidido pelos Moisés, Abrão e Avelino, que foi o vencedor.
As convenções partidárias para definir os candidatos e possíveis coligações acontecem neste final de semana. Entre os pretensos postulantes ao cargo de governador interino, três senadores, dois deputados estaduais, um procurador da república, um empresário, um ex-juiz e um ex-prefeito que recentemente renunciou do seu cargo.
Neste sábado (21) acontece as convenções do Partido Socialismo e Liberdade (PSOL), que tem como candidato o procurado Mário Lúcio Avelar, e da REDE, encabeçada pelo ex-juiz Márlon Reis.
No domingo (22), a convenção do Partido da República deve confirmar o senador Vicentinho Alves como candidato. Já no evento do Partido Humanista da Solidariedade (PHS), o nome do governador interino Mauro Carlesse deve ser homologado.
Ainda no domingo, o ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha deve ser confirmado como candidato pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). Os nomes dos deputados Osires Damaso (PSC) e Paulo Mourão (PT) também deve ser confirmado nas suas respectivas convenções partidárias. Também devem ter seus nomes homologados os senadores Ataíde Oliveira e Kátia Abreu. E por fim, o Partido Renovador Trabalhista Brasileiro deve ter como candidato o empresário Marcos Souza.
Essa com certeza será a eleição mais atípica que o estado já teve. Não deixando de lembrar que além da escolha do governador para o mandato “tampinha”, em outubro próximo os tocantinenses voltam às urnas para escolher novamente quem comandar o estado a partir de 1º de janeiro de 2019.
