Cerca de 150 pessoas são afetadas pelas enchentes no Tocantins, diz Defesa Civil

Segundo o Major Alex Matos, a situação é mais crítica em Paranã, na região sudeste; Miracema do Tocantins e Rio dos Bois na região central e cidades da região do Bico do Papagaio, norte do Tocantins.

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Segundo a Defesa Civil 147 pessoas foram afetadas, até esta quarta-feira (29), pelas enchentes no Tocantins. Desse total, 30 estão desabrigadas e foram colocadas em abrigos públicos, como escolas e 62 estão desalojadas, ou seja, foram levadas para casas de parentes.

Os dados indicam ainda que 55 foram retiradas ou resgatadas de locais em zonas rurais e estão nas próprias casas.

Em entrevista na manhã desta quarta-feira (29), o diretor executivo da Defesa Civil Estadual, major Alex Matos, disse que o pior já passou, mas que o número de famílias impactadas por aumentar.

“É claro que os números de pessoas atingidas pode aumentar porque estamos trabalhando para acessar essas pessoas ou atualizar os números. Mas agora buscar para que essa normalidade volte o quanto antes possível”, disse ele.

Matos informou que as cidades mais afetadas são Paranã, na região sudeste; Miracema do Tocantins e Rio dos Bois na região central; cidades da região do Bico do Papagaio localizadas abaixo da usina hidrelétrica de Estreito, como por exemplo São Miguel. Ele informou que o volume do rio está aumentando aos poucos nessa região.

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Famílias sendo retiradas de áreas alagadas na zona rural de Paranã — Foto: Divulgação

Em Paranã, equipes se mobilizam para resgatar famílias ilhadas. Depois, elas serão levadas para as casas na cidade, residência de parentes ou abrigo público.

Nesse município, as fortes chuvas deixaram povoados da zona rural isolados. Pontes que fazem a travessia sobre rios da região estão quase encobertas pela água e foram interditadas. Uma encosta cedeu na estada que liga a cidade ao Povoado Mucambo.

O diretor informou que há uma previsão para a manutenção do volume de chuva normal para esse período. A preocupação é se o volume subir.

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Cheia em Ipueiras – Foto: Divulgação

A orientação é que em caso de perigo e alerta por parte da Defesa Civil, moradores saiam das residências

“As pessoas que não quiseram ser resgatadas disseram que não iriam sair, bom é que o volume do rio não subiu, consequentemente elas permaneceram em segurança. Mas isso não é ideal. Se recebeu um aviso, acompanhe a equipe para não ter problemas posteriores”.

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*Por G1