Casos confirmados do novo coronavírus chega a 5 no Tocantins, diz governo

São 64 casos suspeitos e 37 descartados em todo o estado. Um caminhoneiro do RS morreu com suspeita da doença, em Porto Nacional, mas o teste apontou que ele não tinha o vírus.

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O boletim divulgado pela Secretaria Estadual da Saúde na noite deste domingo (22) mostra que subiu para cinco o número de casos confirmados do novo coronavírus no Tocantins. Os dados mostram que todos os casos de Covid-19 em Palmas e um em Paraíso do Tocantins.

Anteriormente a pasta havia informado que um dos casos confirmados seriam de um paciente de Paraíso do Tocantins. “Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, recebeu o caso como um paciente referenciado ao município de Paraíso do Tocantins, no entanto, o paciente reside em Palmas. Portanto, todos os casos confirmados de covid-19 no Tocantins, estão na capital”, disse na nota de correção.

Na noite deste sábado (21), o caminhoneiro Ancelmo Müller, de 55 anos, morreu no Hospital Regional de Porto Nacional. O paciente morava nem Jacutinga, no Rio Grande do Sul, mas estava no Tocantins há cerca de 20 dias.

Ele deu entrada na unidade com tosse, febre e desconforto respiratório e morreu momentos depois. Segundo a secretaria, Müller já estava dentro da lista do último boletim de acompanhamento divulgado pelo governo. Porém o resultado do exame dele testou negativo para coronavírus.

Os casos foram notificados nos municípios de Palmas, Araguaína, Gurupi, Pedro Afonso, Bandeirantes do Tocantins, Paraíso do Tocantins, Augustinópolis, Pindorama, Porto Nacional, Arapoema, Nova Olinda, Miracema do Tocantins, Cariri do Tocantins, Xambioá, Darcinópolis.

Os números da Secretaria de Estado da Saúde diferem em relação aos casos notificados pela Secretaria Municipal de Saúde de Palmas. Segundo o município, neste domingo (22) subiram para 55 os casos suspeitos na capital.

O boletim estadual não menciona os resultados laboratoriais das primeiras amostras enviadas ao laboratório de referência nacional Instituto Adolfo Lutz – IAL. Os casos são de duas jovens que chegaram do exterior e primeiro apresentaram sintomas no estado também não constam no documento.