O quinto caso de mormo em equinos foi registrado somente neste ano no Tocantins. A informação foi confirmada pela Agência de Defesa Agropecuária do Tocantins (Adapec) nesta sexta-feira (3).

O diagnóstico foi em uma égua de quatro anos de idade em uma fazenda na zona rural de São Salvador do Tocantins, no sudeste do estado. Os casos diagnosticados até o momento foram na região sul.

O Tocantins estava livre da doença desde 2017. O primeiro caso do ano foi confirmado em fevereiro no município de Formoso do Araguaia, a cidade concentra três casos da doença atualmente. O quarto caso foi em um animal de Dueré.

A égua diagnosticada deve ser submetida a eutanásia. A propriedade foi interditada para o processo de saneamento. Todos os animais do tipo serão testados duas vezes antes que o local possa ser liberado.

Segundo a Adapec, a confirmação foi feita pelo laboratório oficial do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). As amostras foram coletadas porque o proprietário tinha feito um exame particular que indicava que o animal poderia estar doente.

Como a doença pode acabar infectado seres humanos, o caso foi informado para a Secretaria de Estado da Saúde.

Em 2017 o número de casos de mormo acabou levando a suspensão de cavalgadas em cinco cidades. Este ano, os eventos já estão suspensos por causa da pandemia do novo coronavírus.

O mormo é uma doença infectocontagiosa causada por bactéria que acomete principalmente os equídeos (asininos, equinos e muares). Os principais sintomas são nódulos nas narinas, corrimento purulento, pneumonia, febre e emagrecimento. Existe ainda a forma latente na qual os animais não apresentam sintomas, mas possuem a enfermidade.