Câmara pode cassar prefeito após polícia prender 10 dos 11 vereadores de Augustinópolis

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A Câmara Municipal de Augustinópolis abriu, nesta quarta-feira (30), um processo de cassação contra o prefeito, Júlio da Silva Oliveira (PRB). A medida acontece após uma operação da Polícia Civil prender quase todos os vereadores da cidade. A decisão foi tomada pelos suplentes, que assumiram as vagas após a prisão e afastamento dos titulares.

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A operação Perfídia apura um suposto esquema de pagamento de propinas para que legislativo municipal aprovasse projetos de interesse da prefeitura. Segundo a Polícia Civil, o esquema de corrupção pode ter desviado R$ 1,5 milhão durante três anos.

O prefeito agora tem 10 dias para apresentar a própria defesa. O pedido deve ser julgado em até 90 dias pelo plenário da Câmara .

A expectativa é que isso aconteça mais rapidamente, segundo o presidente da Casa, Cícero Cruz Moutinho (PR). Ele é o único dos titulares que não foi preso, porém, foi intimado a depor e é investigado.

A maioria dos vereadores presos foi liberada após o fim do prazo da prisão temporária. Apenas Antônio José Queiroz dos Santos (PSB) continua detido porque teve a prisão preventiva decretada após ficar quatro dias foragido.

Os vereadores alvos da operação seguem afastados das funções por determinação da Justiça.

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