BRB, filho de ator global e neto do ex-presidente Fiqueredo são alvos de operação da PF

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 A Polícia Federal em Brasília, deflagrou nesta terça-feira (29), a Operação Circus Maximus, que mira supostas fraudes no Banco Regional de Brasília (BRB). Agentes da PF cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão, expedidos pela 10.ª Vara Federal de Brasília, em três Estados e no Distrito Federal.

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Entre os investigados estão um neto do ex-presidente da República João Figueiredo (1979-1985), Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho, e o filho e do ator Francisco Cuoco, Diogo Cuoco e Adriana Cuoco.

Conforme a PF, as investigações apontam para suposto repasse de propinas a ex-diretores do BRB que, em contrapartida, teriam liberado recursos para execução de projetos como o antigo Trump Hotel – hoje LSH Lifestyle -, no Rio de Janeiro.

A ação é um desmembramento da Operação Greenfield que também investiga o investimento irregular do Igeprev (Instituto de Gestão Previdenciária do Estado de Tocantins) de R$ 30 milhões no mesmo hotel carioca.

segundo as investigações, em dezembro de 2016, a rede Trump Hotels desistiu de operar no hotel do Rio. Na época, a justificativa do grupo foram supostos atrasos dos construtores em relação aos prazos estabelecidos.

Nesta terça, em um edifício do BRB em Brasília, agentes da PF buscam computadores e celulares. O mesmo procedimento se repete em endereços comerciais e residenciais no Espírito Santo, Rio Janeiro e São Paulo.

As investigações apontam que um grupo criminoso no BRB vem praticando desde 2014, junto com empresários e agentes financeiros, crimes contra o sistema financeiro, corrupção, lavagem de dinheiro e gestão temerária.

Outro lado

Sobre o caso, o BRB divulgou que com relação à operação Circus Maximus, “o Banco de Brasília apoia e coopera integralmente com todos os órgãos competentes que conduzem a operação”.

O banco informou ainda que “a operação corre em segredo de justiça e todas as informações são repassadas exclusivamente às autoridades policiais. O BRB adotará todas as medidas judiciais cabíveis visando preservar o banco e suas empresas controladas.”

Os outros investigados ainda não se manifestaram. (Com informações do Estadão).

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