Uma brasileira de 30 anos foi encontrada morta na última quarta-feira (2), na Vila Arruda dos Vinhos, no distrito de Lisboa, em Portugal. O corpo de Camila da Silva estava dentro de uma mala de viagem envolta por fita adesiva e foi localizado por um morador que passeava com seu cão pelo local. A Guarda Nacional Republicana confirmou a ocorrência, segundo a imprensa portuguesa.
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No dia seguinte, na quinta-feira (3), a Polícia Judiciária anunciou a prisão do namorado e primo de primeiro grau da vítima. Robson Mandela, de 38 anos, é suspeito de tê-la matado à facada, com um golpe letal, na casa onde moravam, e abandonado o corpo dentro da mala. Ele foi encontrado dentro de uma área de mata. O suspeito aguarda julgamento.
Família luta para trazer corpo
No Brasil, familiares lamentaram a morte de Camila e pediram apoio financeiro para realizar o translado para o País, que custa R$ 30 mil.
O pedreiro Werleis Silva, irmão de Camila, informou em um post nas redes sociais que amigos e familiares estão de luto e contam com apoio para viabilizar o translado do corpo para Ipatinga (MG).
https://www.facebook.com/werleis.silva.9/posts/746432402436645
O presidente da Câmara Municipal de Arruda dos Vinhos, André Santos Rijo, também lamentou a morte da jovem e classificou o crime como hediondo.
“Acontecimento de um crime hediondo (homicídio) que apanhou todos de surpresa e que chocou toda uma comunidade. Um casal jovem de cidadãos brasileiros recém-chegados, que morava em Arruda há cerca de 15 dias, na Urbanização de S. Lázaro. Ela, trabalhadora da restauração, ele, trabalhador da construção civil, e os vizinhos ainda não tinham notado sinal de violência ou agressividade entre ambos”, destacou o post.
Procurado, o Itamaraty não se pronunciou sobre o crime. Apenas informou que quando um cidadão brasileiro falece no exterior e sua família opta por trazer seus restos mortais ao Brasil, as embaixadas e os consulados brasileiros sempre procuram apoiar os familiares com orientações gerais, com a expedição de documentos e também no contato com autoridades locais para tentar agilizar e facilitar os trâmites. (Por Estadão)