Assassinato de professora em Palmas pode estar ligado a rituais de magia negra

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A professora assassinada em Palmas pode ter sido assassinada em um ritual de magia negra. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (21), pelo titular da Delegacia de Homicídios e Proteção da capital, Guido Camilo. Delma França Carvalho Paulino, de 42 anos, foi encontrada morta na última terça-feira (15), O filho dela e a namorada dele são suspeitos pelo crime, ambos tem 17 anos. A adolescente se apresentou nessa segunda-feira à delegacia e foi ouvida.

O filho da vítima também chegou a se apresentar, juntamente com advogado, na Delegacia da Infância e Juventude, mas saiu do local e está sendo procurado pela polícia.

De acordo com o delegado, em seu depoimento, a adolescente confessou envolvimento com o homicídio. Ela disse, porém, que apenas ajudou o namorado a esconder o corpo da mãe e que as facadas que tiraram a vida da professora foram desferidos pelo namorado.

A menor negou que a professora tenha sido assassinada em um ritual, mas admitiu que ela e o namorado vinha estudando magia negra há algum tempo. Na versão da suspeita, o casal não era praticante, limitando-se apenas a buscar informações na internet sobre o assunto.

A polícia questionou a adolescente sobre supostos rituais ocultistas depois que apreender, na casa da professora Delma, uma agenda que pertenceria aos jovens com anotações macabras. Na caderneta, foram encontradas instruções de como proceder em um ritual de magia negra e como fazer primeiros socorros .

Além da apreensão da agenda com procedimentos bizarros, outros fatos também chamaram a atenção da polícia. Conforme a perícia realizada na cena do crime, o corpo da professora estava em uma posição ritualística e várias partes dele estavam cobertas de sal.

A jovem disse ainda, que o casal ouvia vozes que diziam que era preciso acabar com o sofrimento da professora. Segundo eles, a vítima estava sendo pressionada a deixar a casa onde morava. Diante disso, eles planejaram o assassinato. Compraram barraca e mochilas para fugir, no dia anterior ao crime.

O casal passou a condição de suspeito após sumir no dia do crime. Segundo o delegado do caso, a adolescente foi localizada e trazida pelo pai dela do Mato Grosso.

O inquérito segue sob a responsabilidade da DHPP, que deve continuar ouvindo testemunhas nos próximos dias. Entre elas estão parentes e vizinhos de Delma.

Momentos antes do corpo da professora ser encontrado, os dois adolescentes saíram do grupo de WhatsApp da família e depois disso não foram mais vistos. Eles moravam com a vítima, na região norte da capital.

Os adolescentes teriam saído do grupo de WhatsApp da família horas antes do corpo ser encontrado e depois disso não haviam sido mais vistos.

Polícia Civil informou que encontrou uma agenda com anotações suspeitas na casa. Nela havia informações sobre como fazer primeiros socorros. Também chamou atenção a forma como o corpo da vítima estava. Algumas partes estavam cobertas de sal.

De acordo com a Polícia Militar, a vítima tinha 8 perfurações da faca no tórax e dois cortes no pescoço. A bolsa dela, com carteira e celular não foi encontrada.

Foto: Divulgação

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