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A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou um alerta sobre o consumo do chá em cápsulas para perda de peso ’50 ervas emagrecedor’. O aviso foi publicado pela agência após a enfermeira Edmara Silva de Abreu, 42 anos, morrer com um quadro de hepatite fulminante, possivelmente provocada pelo consumo do produto.
Vale ressaltar que o chá que venda proibida no Brasil desde 2020.
Segundo o órgão regulador, o produto sequer pode ser considerado alimento ou suplemento alimentar, “pois contém ingredientes que não são autorizados para o uso em alimentos”.
No chá emagrecedor, entre os componentes não permitidos, estão ervas como chapéu de couro, cavalinha, sene, pau ferro e dente de leão, que só podem ser utilizadas em remédios fitoterápicos e outros tipos de drogas.
“Desconfie de produtos com promessas milagrosas, que prometem emagrecimento fácil ou qualquer outro tipo de ação de tratamento, cura ou prevenção de doenças”, pontuou a Anvisa.
“A venda de produtos clandestinos pela internet é fiscalizada pela Anvisa, que atua junto às plataformas de comércio eletrônico para coibir a venda irregular desses produtos. Já a venda desses produtos em lojas físicas é fiscalizada pelas Vigilâncias Sanitárias locais de cada município”, publicou o órgão.
Mulher morre após consumo de chá emagrecedor em São Paulo
A enfermeira Edmara Silva de Abreu morreu na madrugada da última quinta-feira (3), em São Paulo após ter sido diagnosticada com uma hepatite fulminante decorrente do consumo de “ervas para emagrecimento”.
O produto, vendido em cápsulas, se dizia “natural” e, na composição, continha ervas como chá verde, carqueja e mata verde, substâncias que podem causar danos ao fígado.
A família informou que não sabe desde quando ela fazia uso do composto que foi adquirido pela internet.
*Com informações do UOL