Alunos e educadores de uma escola de Dianópolis, região sudeste do Tocantins, viveram momentos de pânico na manhã dessa sexta-feira (4). A confusão começou com a circulação de áudios e mensagens de um suposto ataque a unidade.

Conforme relatos de alunos, as mensagens postada no status de um aplicativo de mensagem era de um estudante da escola. Elas diziam que as 11h ele iria promover um massacre no Colégio João D’Abreu.

“Seria legal vê vcs no chão com uma foke bala cravada na cabeça seus lixo (Sic)”, dizia uma das mensagens. Um vídeo com o aluno carregado uma arma de fogo também teria sido postado.

Com a circulação das mensagens, alunos ficaram em pânico e chamaram a Polícia Militar. A tensão foi geral e a cidade toda ficou em alerta.Os bombeiros também estiveram no local porque devido ao tumulto formado, muitos estudantes começaram a passar mal.

Porém, apesar do grande susto e do tumulto generalizado, o estudante que fez as ameaças não apareceu na escola e com isso nenhum ataque aconteceu.

O aluno que enviou as mensagens foi delito pela Polícia Militar. Ele foi encontrado em casa com uma arma de fogo. O adolescente foi levado para a delegacia de Dianópolis para prestar depoimento que durou cerca de 20 minutos. Segundo a Polícia Civil, o menor foi orientado a ficar em silêncio.

A direção da escola informou que o estudante não esteve na escola nesta sexta-feira. Disse ainda que ele não comparece na unidade desde do dia e 3 de outubro e que inclusive tinha solicitado transferência.

Ainda segundo a escola, após a circulação das mensagens, aconteceu um tumulto no período da manhã, mas que foi controlado com a chegada da Polícia Militar. A unidade informou também que no período da tarde as aulas iriam acontecer normalmente.