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Um fato bastante inusitado marcou um julgamento que ocorreu no Fórum da Comarca de Guaraí, na região centro norte do estado. Durante uma sessão do Tribunal do Júri que julgava dois policiais militares, acusados de homicídio doloso e fraude processual, o advogado de defesa deu voz de prisão a uma testemunha.
O julgamento aconteceu na última terça-feira (27). Durante o júri, o advogado criminalista Paulo Roberto Silva, que atuava na defesa dos PMs, descobriu que a testemunha de acusação arrolada pelo Ministério Público do Tocantins tinha um mandado de prisão em aberto por tráfico de drogas. Ou seja, a testemunha era uma foragida da Justiça e estava prestando depoimento judicial.
Assista o vídeo:
“Quero dar voz de prisão na senhora. Senhora vai sair daqui presa, por que o mandado de prisão esta aqui. A senhora não cumpriu um dia de pena, assim como o marido […] . Quero entregar [o mandado] para juiz para que ele determine sua prisão”, indaga o advogado, segurando o documento.
As denúncias relacionadas ao júri aconteceram dia 30 de maio de 2017, quando, durante uma ocorrência, os policiais alvejaram um suspeito que estaria armado e teria resistido à prisão. O Ministério Público do Tocantins denunciou os agentes público, mas eles foram absolvidos com base na tese de legítima defesa.
A Associação dos Praças Militares do Estado do Tocantins (APRA-TO) celebrou a absolvição dos policiais.
