>> Siga o canal do "Sou Mais Notícias" no WhatsApp e receba as notícias no celular.
Nesta terça-feira (21), uma força-tarefa liderada pela Polícia Federal da Bahia deflagrou a Operação Fogo Amigo, com o objetivo de desmantelar uma organização criminosa composta por policiais militares da Bahia e de Pernambuco, CACs (colecionadores de armas, atiradores e caçadores) e comerciantes de armas e munição.
Esquema Multimilionário
As investigações revelaram um esquema multimilionário de venda ilegal de armas e munições para facções criminosas nos estados da Bahia, Pernambuco e Alagoas. Até o momento, 18 pessoas foram presas e houve um confronto em que uma pessoa foi baleada durante a operação.
Desvio de Armas Apreendidas
De acordo com as apurações, os policiais envolvidos no esquema apreendiam armas irregulares e, em vez de encaminhá-las à delegacia, desviavam-nas para o mercado ilegal. Esses armamentos têm sido frequentemente utilizados em assaltos a carros-fortes e agências bancárias por quadrilhas especializadas no chamado “novo cangaço”.
Essas ações costumam mobilizar um grande número de criminosos para bloquear ruas e rodovias, dificultando a reação das forças de segurança, especialmente em cidades do interior.
Consequências Legais
Os investigados enfrentarão acusações por organização criminosa, comercialização ilegal de armas e munições, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica. As penas somadas podem chegar a 35 anos de reclusão.
A pessoa baleada durante a operação desta terça-feira foi identificada como Diego do Carmo dos Santos. As investigações indicam que Diego fez 16 encomendas aos suspeitos, sendo a primeira delas em 14 de fevereiro de 2022 e a última em 6 de junho de 2023 .