Em Goiás | PF aprende R$ 55 mil em OS investigada por desviar R$ 7 milhões da Saúde em Araguaína

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Polícia Federal apreendeu R$ 55 mil no escritório de uma organização social em Goiânia (GO) durante a operação Dejavu. A ação, deflagrada nessa quinta-feira (14), investiga desvio de R$ 7 milhões da Secretaria da Saúde de Araguaína, no Tocantins.

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Na sede da organização social goiana, os agentes também apreenderam documentos.

O Instituto Brasileiro de Gestão Hospitalar (IBGH) informou que aguarda mais detalhes da operação para um posicionamento definitivo. De antemão, “ressalta que a gestão do instituto tem como princípio a busca pela excelência” e “sempre prezou pela ética”, informou em nota.

Já a Secretaria da Saúde de Araguaína afirmou que dentro do período de trabalho do instituto, todos os serviços foram prestados e com a população sendo devidamente atendida.

Na nota, a pasta informou ainda que os esclarecimentos e documentos sobre a realização efetiva destes serviços estão sendo entregues às autoridades.

A operação cumpriu 21 mandados de busca e apreensão em hospitais e escritórios no Tocantins, Goiás e Distrito Federal.

Dejavu

A Polícia Federal investiga o contrato firmado com Prefeitura de Araguaína, até abril de 2018, em que IBGH era responsável por cerca de 390 funcionários e pelos serviços de saúde ofertados em três unidades: Hospital Municipal (HMA); Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Anatólio Dias Carneiro; e Ambulatório de Especialidades Médicas.

O contrato previa pagamentos mensais de R$ 2,3 milhões, recursos federais repassados pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS). Investigações da PF aprontaram que após vencer as licitações, a Organização Social passava a contratar de forma direta, sem concorrência, empresas ligadas a seus gestores.

Apesar de ser uma entidade sem fins lucrativos, a Controladoria Geral da União (CGU) constatou que o instituto atuava com finalidade empresarial voltada à obtenção de lucro.

A CGU informou ainda que também identificou superfaturamento na aquisição de produtos e serviços e “maquiagem contábil”, realizada por meio gastos genéricos contabilizados como despesas administrativas e operacionais.

Foto: Divulgação

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