Um jogo do Copão Tocantins de Futebol Amador terminou em confusão generalizada neste domingo (6), no estádio de Miracema do Tocantins, na região central do estado. O confronto entre Oliveira Futebol Clube e Kasol Futebol Clube foi interrompido nos minutos finais após uma briga entre jogadores e torcedores, resultando em dois atletas feridos e um clima de tensão no local.
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O que aconteceu?
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública, o tumulto começou nos últimos minutos do segundo tempo, logo após o Oliveira Futebol Clube marcar o terceiro gol, definindo o placar em 3 a 2. Um desentendimento entre jogadores rapidamente escalou para uma pancadaria generalizada, com invasão de campo por parte de torcedores e membros da comissão técnica do Kasol FC.
A Polícia Civil registrou o caso, mas ninguém foi preso. Dois jogadores do Oliveira FC, identificados como Ítalo e João Pedro, foram agredidos e precisaram ser levados ao Hospital Regional de Miracema para atendimento. O estado de saúde deles não foi divulgado.
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Em nota oficial, o Oliveira FC repudiou veementemente os atos de violência e criticou a ausência de policiamento adequado no estádio. O clube exigiu providências das autoridades esportivas, incluindo a punição do Kasol FC no âmbito do campeonato e reforço na segurança para os próximos jogos. “Repudiamos qualquer prática de violência e pedimos que as medidas cabíveis sejam tomadas pela organização do Copão Tocantins”, afirmou o comunicado.
Por sua vez, o Kasol FC emitiu nota lamentando profundamente o incidente e pedindo desculpas públicas ao adversário, à organização do torneio e ao público presente. O clube afirmou repudiar qualquer comportamento que fira os princípios do esporte e se comprometeu a orientar melhor seus atletas para evitar a repetição de situações semelhantes. “Reafirmamos nosso compromisso com o fair play, o respeito mútuo e o bom exemplo no esporte”, dizia o comunicado.
O caso está sendo investigado pela 67ª Delegacia de Polícia de Miracema do Tocantins, enquanto a organização do Copão Tocantins ainda não se pronunciou sobre possíveis sanções aos clubes envolvidos.