Vereador teria tentado matar mulher por ela negar dinheiro para comprar bebida

O parlamentar foi preso preventivamente nesta quarta-feira (30). Segundo o Ministério Público, a vítima, que está grávida, sofria dominação psicológica do marido.

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Na ação do Ministério Público do Tocantins que pediu a prisão preventiva do vereador de Itacajá Roberto Carlos Jaxy Krahô, aponta que o parlamentar tentou a matar a própria esposa por ela se recusar lhe dar dinheiro pra comprar bebida alcoólica.

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O crime aconteceu em 21 de fevereiro. A ação que pediu a prisão do vereador foi ajuizada no último dia 29 e foi cumprida nesta quarta-feira (31).

Na ação, o Ministério Público pede a condenação Roberto Krahô em virtude da tentativa de homicídio qualificado, praticado por motivo fútil, com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima e por ter sido cometido contra a mulher por razão do gênero feminino (feminicídio).

A denúncia requer ainda que a pena seja agravada, uma vez que o crime foi praticado contra vítima em período gestacional.

Conforme consta no inquérito, no dia do crime, o vereador desferiu golpe de faca nas costas da vítima e cortou o seu cabelo em represália, pelo fato de a mesma ter-se recusado a lhe dar dinheiro pra comprar bebida alcoólica.

Segundo o apurado, a morte só não se consumou porque a mulher foi socorrida pelos vizinhos, que ouviram pedidos de socorro e chamaram a polícia.

Para o Promotor de Justiça Rogério Rodrigo Ferreira Mota, o pedido de prisão preventiva foi necessário após evidências recentes de que o marido exerce forte dominação psicológica sobre a esposa, fato que a levou a desmentir o caso, mesmo tendo declarado inicialmente a agressão.

O promotor ressalta  ainda, que o próprio Roberto confessou o ocorrido, porém disse se tratar de uma brincadeira entre os dois.

“Resta evidenciado o risco à ordem pública, vez que novos delitos podem ser praticados, pois ainda vivem juntos, bem como à instrução criminal, na medida em que o comportamento do denunciado (ameaçando a vítima) poderá prejudicar irremediavelmente a elucidação dos fatos”, declarou Rogério Rodrigo.

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