Uma mulher de Caseara, cidade localizada na região sul do Tocantins, morreu no incêndio na boate clube Messalina que fica na cidade Miranda de Azán, na província espanhola de Salamanca. Conforme noticiado na imprensa local, o fogo começou por volta das 7h30 dessa quinta-feira (24).
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Segundo noticiado, aparentemente, embora ainda não confirmado, Elizângela Pereira Vanderley, de 39 anos, teria morrido por intoxicação devido a inalação de fumaça. Ela estaria dormindo quando o incêndio começou.
O incêndio se originou em uma sala da boate localizada no primeiro andar. As causas ainda são desconhecidas, mas as chamas causaram muita fumaça.
A Guarda Civil e Corpo de Bombeiros da província estiveram no local. Como havia muita fumaça no corredor, eles decidiram subir no telhado e acessar um dos apartamentos do hotel que fica sobre a boate. Ao entrar no local, as equipes encontraram a vítima perto de uma janela.
Ainda segundo a imprensa local, no início, os socorristas pensaram que Elisângela estava inconsciente, mas logo depois constaram o óbito. O Juiz da Guarda irá investigar as causas incêndio.
A familia da vítima ficou sabendo do caso pelo noticiário da cidade espanhola. Conforme a prima Cleiriane Neto, todos ficaram atordoados com a notícia. Elisângela tem três irmãs e deixou três filhos.
Uma outra prima que estava com Elisângela na Espanha confirmou a morte. Segundo a irmã da vítima, a prima tinha saído do local momentos antes e quando voltou, Elisângela já tinha sido levada pelos bombeiros
Elisângela era conselheira tutelar na cidade e também formanda de pedagogia. Ela estava na Espanha por um intercâmbio e voltaria para casa no dia 4 de fevereiro.
Cleiriane disse disse que a família ficou arrasada com a notícia. “Não conhecemos ninguém lá, e estamos atrás de informações de como agir para fazer o translado do corpo dela”, explica.
Ana Lúcia era amiga de Elizângela e trabalhou com ela por três anos no Conselho Tutelar da cidade. Ana disse que a amiga era uma pessoa muito alegre e extrovertida.
“Ela era trabalhadora e uma mãezona. Podia estar no seu pior, mas sempre dava bom dia sorrindo”, conta emocionada.
