Uma nota divulgada na madrugada desse sábado (26) pelo governo de Minas Gerais confirma pelo menos nove mortes por causa do rompimento de uma barragem da Mina Feijão, na cidade de Brumadinho, na região metropolitana de Belo Horizonte.
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Os bombeiros estimam entre 265 e 355 o número de desaparecidos. De acordo com o governo mineiro, a Vale informou às autoridades que, no momento do desastre, havia 427 empregados da empresa no local. Ao todo, 279 foram localizados e não correm perigo, e cerca de 150 funcionários são considerados desaparecidos.
Resgatados
Conforme o comunicado, nove pessoas foram retiradas da lama com vida e mais 100 que estavam ilhadas também foram resgatadas.
Para acompanhar os desdobramentos da tragédia, ocorrida no início da tarde desta sexta, o governador Romeu Zema se deslocou para o município.
A Mina Feijão pertence à mineradora Vale. Dados fornecidos pela empresa e divulgados pelo governo mineiro apontam que havia 427 trabalhadores no local, dos quais cerca de 150 estão desaparecidos.
O presidente da Vale, Fábio Schvartsman, disse que não se sabe o que ocorreu . “Ainda é muito cedo para termos essa informação”. Segundo ele, a tragédia é mais humana do que ambiental.
Técnicos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) trabalham para restabelecer a energia elétrica de aproximadamente 2 mil pessoas.
A estatal mineira diz que há cinco torres de iluminação para auxiliar os trabalhos de salvamento durante a madrugada. Por sua vez, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) assegura que não há risco de desabastecimento de água na região metropolitana.
Suspensão das atividades da Vale
Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais determinou a suspensão imediata de todas as atividades da mineradora Vale na região de Brumadinho, após rompimento de barragem na tarde desta sexta-feira.
Por meio de nota, o órgão informou que também determinou a abertura imediata de um canal onde houve acúmulo de sedimentos que interrompem o fluxo natural do curso d’água.
De acordo com o comunicado, foi determinado ainda o rebaixamento do nível do reservatório da barragem VI, que transbordou após o rompimento da barragem B1.
Outra medida estabelecida pela secretaria foi o monitoramento da qualidade da água no Rio Paraopeba, que abastece a região. Também haverá monitoramento, em tempo integral, das estruturas remanescentes da barragem, com comunicação imediata ao centro de comando e equipes que estiverem em campo.
(Com informações da Agência Brasil)