Mais de 50% das prisões no Tocantins realizadas pela Polícia Federal foram referentes a crime de corrupção. A informação conta no levamento publicado pelo Estadão.
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Segundo o sindicato dos Delegados de Polícia Civil (Sindipol) do Tocantins, entre os anos de 2014 e 2018, várias operações com foco no combate à corrupção foram realizadas no estado. Como consequência, o Tocantins aparece com porcentagem disparada no número de prisões por corrupção no levamento, que incluem delitos financeiros, delitos fiscais e desvios de verbas públicas.
O sindicato informa que durante as eleições gerais em outubro último, foram registradas mais 111 denúncias que resultaram em 25 ocorrências, 4 prisões em flagrante, 14 TCOs e sete apreensões de materiais de campanha.
Já nas eleições suplementares do Tocantins, realizadas em dois turnos ainda no primeiro semestre do ano passado, o número de presos por corrupção também foi expressivo. Conforme o Sindipol, das oito prisões, cinco envolveram políticos que ocupavam algum cargo, sendo três vice-prefeitos e dois vereadores.
Ainda em andamento e em sua 5º fase, a Operação Catarse investiga funcionários fantasmas no estado e já realizou varias prisões. Já as operações Jogo Limpo e Espectro investigaram casos de corrupção na administração pública da Fundação de Lazer e Esportes de Palmas (Fundesportes) e na Assembleia Legislativa, respectivamente, ambos em parceria com a Polícia Federal.
“No nosso estado a união entre a Polícia Civil e a Polícia Federal já vem acontecendo, tanto é que apresentamos esses resultados. E para 2019 o combate à corrupção continua sendo uma de nossas prioridades”, ressaltou o presidente do Sindicato, Mozart Felix.